EMIL BERED: HABITAÇÃO COLETIVA MODERNA PORTOALEGRENSE
O tema deste artigo é a arquitetura moderna gaúcha com enfoque na produção arquitetônica do arquiteto Emil Achutti Bered. O objetivo desta investigação é relacionar, documentar e analisar uma amostra da obra de habitação coletiva, produzindo um registro do seu trabalho antes e depois do Plano Diretor de 1959/61 e identificar influências e contribuições para a construção da cultura e memória por meio de uma identidade moderna na arquitetura gaúcha. Neste artigo, ao interior do recorte tipológico específico, para documentação e análise crítico-comparativa de estudos de casos de habitação coletiva de autoria de Emil Achutti Bered na cidade de Porto Alegre, adotou-se um recorte temporal em duas etapas de desenvolvimento do movimento moderno, período inicial 40-60 e período sob hegemonia do Plano Diretor de 1959-61 (60-80). Dito isso, os edifícios selecionados para documentação e análise no artigo são: Edifício Linck (1952) e Edifício Christofell (1962). O recorte permite empreender a documentação e análise do processo de geração dos projetos e suas respectivas estratégias, os elementos de composição e de arquitetura utilizados, as circunstâncias de contexto, legislação e encargo, e as relações com o desenvolvimento dos paradigmas disciplinares em cada período. Preliminarmente, podemos apontar a predominância de estratégias de implantação nas divisas em H em terrenos de meio de quadra e em L em terrenos de esquina no primeiro período, e de blocos isolados de planta retangular no segundo, independentemente da situação. Os elementos de arquitetura se encontram em geral regulados por grelhas de fachada no primeiro período, com tendência à horizontalidade, e pela visibilidade lateral no segundo período, o que leva a outras estratégias compositivas e ao uso de novos elementos de arquitetura, como janelas verticais seriadas e montantes verticais aplicados, com abandono da grelha.
EMIL BERED: HABITAÇÃO COLETIVA MODERNA PORTOALEGRENSE
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.16021160712
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Palavras-chave: Arquitetura e cultura; Arquitetura e memória; Arquitetura moderna gaúcha; Arquiteto Emil Bered
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Keywords: Arquitetura e cultura; Arquitetura e memória; Arquitetura moderna gaúcha; Arquiteto Emil Bered
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Abstract:
O tema deste artigo é a arquitetura moderna gaúcha com enfoque na produção arquitetônica do arquiteto Emil Achutti Bered. O objetivo desta investigação é relacionar, documentar e analisar uma amostra da obra de habitação coletiva, produzindo um registro do seu trabalho antes e depois do Plano Diretor de 1959/61 e identificar influências e contribuições para a construção da cultura e memória por meio de uma identidade moderna na arquitetura gaúcha. Neste artigo, ao interior do recorte tipológico específico, para documentação e análise crítico-comparativa de estudos de casos de habitação coletiva de autoria de Emil Achutti Bered na cidade de Porto Alegre, adotou-se um recorte temporal em duas etapas de desenvolvimento do movimento moderno, período inicial 40-60 e período sob hegemonia do Plano Diretor de 1959-61 (60-80). Dito isso, os edifícios selecionados para documentação e análise no artigo são: Edifício Linck (1952) e Edifício Christofell (1962). O recorte permite empreender a documentação e análise do processo de geração dos projetos e suas respectivas estratégias, os elementos de composição e de arquitetura utilizados, as circunstâncias de contexto, legislação e encargo, e as relações com o desenvolvimento dos paradigmas disciplinares em cada período. Preliminarmente, podemos apontar a predominância de estratégias de implantação nas divisas em H em terrenos de meio de quadra e em L em terrenos de esquina no primeiro período, e de blocos isolados de planta retangular no segundo, independentemente da situação. Os elementos de arquitetura se encontram em geral regulados por grelhas de fachada no primeiro período, com tendência à horizontalidade, e pela visibilidade lateral no segundo período, o que leva a outras estratégias compositivas e ao uso de novos elementos de arquitetura, como janelas verticais seriadas e montantes verticais aplicados, com abandono da grelha.
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Número de páginas: 21
- Silvio Belmonte de Abreu Filho
- Maitê Trojahn Oliveira
- ANGELA CRISTIANE FAGUNDES