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capa do ebook ELETROCONVULSOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO REFRATÁRIA

ELETROCONVULSOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO REFRATÁRIA

INTRODUÇÃO: A depressão é um transtorno psiquiátrico de elevada prevalência, com altos níveis de incapacidade e custos associados. Em 2012, o Conselho Federal de Medicina autorizou, no Brasil o uso da Eletroconvulsoterapia (ECT) para o tratamento das depressões, alucinações auditivas na esquizofrenia e mapeamento cerebral. Contudo, existe uma visão estigmatizada acerca da sua utilização, devido a forma indiscriminada que era empregada e na ausência de dispositivos hoje utilizados, como a anestesia e relaxantes musculares. OBJETIVO: Apresentar uma revisão bibliográfica, verificando sua validade terapêutica. MÉTODOS: As pesquisas foram feitas nas principais bases científicas (Google Acadêmico e Scielo), a partir do termo “ECT and depression”. Selecionou-se estudos observacionais e bibliográficos de 2016-2017. RESULTADO: A técnica consiste na estimulação elétrica indireta e autolimitada do cérebro. Estima-se que 50% dos pacientes com depressão não alcançam a remissão com uso de antidepressivos, sendo 20% desses considerados refratários às diversas opções farmacológicas aos tratamentos. Nesses e em outros casos – gestação, ideação suicida - a alternativa de tratamento mais eficaz é a ECT. As principais desvantagens relatadas relacionam-se a resistência dos tecidos à passagem do estímulo para o cérebro, acarretando cargas elétricas elevadas; e a necessidade de ambiente de suporte à vida e equipe especializada para o procedimento. Além de induzir amnésia anterógrada de duração variável. CONCLUSÃO:  O mecanismo de ação não é conhecido, porém sabe-se que ela aumenta os níveis de serotonina, mitiga os efeitos dos hormônios do estresse e estimula a neurogênese do hipocampo. É um tratamento bastante consagrado e sua eficácia vem sendo confirmada.

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ELETROCONVULSOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO REFRATÁRIA

  • DOI: 10.22533/at.ed.94120160913

  • Palavras-chave: depressão; eletroconvulsoterapia; estimulação elétrica

  • Keywords: depression; electroconvulsotherapy; electric stimulation

  • Abstract:

    INTRODUCTION: Depression is a highly prevalent psychiatric disorder, with high levels of disability and associated costs. In 2012, the Federal Council of Medicine authorized, in Brazil, the use of Electroconvulsive Therapy (ECT) for the treatment of depression, auditory hallucinations in schizophrenia and brain mapping. However, there is a stigmatized view about its use, due to the indiscriminate form that was used and in the absence of devices used today, such as anesthesia and muscle relaxants. OBJECTIVE: To present a bibliographic review, verifying its therapeutic validity. METHODS: The research was carried out on the main scientific bases (Scholar Google and Scielo), using the term “ECT and depression”. Observational and bibliographic studies from 2016-2017 were selected. RESULTS: The technique consists of indirect and self-limited electrical stimulation of the brain. It is estimated that 50% of patients with depression do not achieve remission with the use of antidepressants, 20% of which are considered refractory to the various pharmacological options for treatments. In these and other cases - pregnancy, suicidal ideation - the most effective treatment alternative is ECT. The main reported disadvantages are related to the resistance of tissues to the passage of the stimulus to the brain, causing high electrical charges; and the need for a life support environment and a specialized team for the procedure. Besides inducing anterograde amnesia of variable duration. CONCLUSION: The mechanism of action is not known, but it is known that it increases serotonin levels, mitigates the effects of stress hormones and stimulates the hippocampus neurogenesis. It is a well-established treatment and its effectiveness has been confirmed.

  • Número de páginas: 9

  • Ana Carolline Carvalho Prado
  • Bárbara Santos Rodrigues
  • Camila Costa Alcantara
  • Gabrielly Gomes dos Santos
  • Geovana Louise Franco
  • Hygor Lobo Neto Camargo Lopes
  • Lara Dias Castro Cavalcante
  • Luma Guimarães Souza
  • Júlia Nascimento Zaiden
  • Maria Luiza Jorge Amaral
  • Karine Rebelatto Muniz
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