pode a extensão ocupar um importante espaço no contexto interiorano, ainda para contribuições na redução das desigualdades? Dada a recente interiorização da Rede Federal de Educação Ciência e Tecnologia, através dos Institutos Federais, locais antes não visitados, agora passam a contar com estruturas públicas de acesso à educação profissional, científica e tecnológica para formação e atendimento de interesses locais. Compondo a tríade de ensino, pesquisa e extensão, o processo de apresentação à comunidade de soluções se dá por meio de extensão, na qual as interações estão conectadas com o interesse local e do público envolvido. Considerando o escopo experimental do Contestado Catarinense, como local abandonado de serviços e estruturas públicas, a chegada da rede EPCT, possibilita pensar que a instrumentalização da extensão passe a ser uma ferramenta que permite transpassar políticas públicas para as comunidades, viabilizando oferta de serviços públicos, projetos e ações voltadas ao desenvolvimento local. Por fim, foram analisados instrumentos extensionistas do IFSC Caçador, notando que estas interações auxiliaram na quebra de hiatos existentes que a extensão possibilitou como arte, cultura e a popularização da ciência, além de novos negócios e outros produtos advindos da interação. Dessa forma, pode a extensão ser um providencial instrumento para a redução das desigualdades no contexto interiorano brasileiro, anotado como espaço experimental, o Contestado Catarinense.