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capa do ebook ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DA CASCA DO MANGOSTÃO (Garcinia mangostana L.)

ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DA CASCA DO MANGOSTÃO (Garcinia mangostana L.)

O mangostão (Garcinia mangostana L.) é um fruto oriundo de países tropicais, onde a casca corresponde a 70 % de sua totalidade e apresenta componentes bioativos denominados de xantonas. O objetivo desta pesquisa foi analisar a composição físico-química da farinha da casca do mangostão. Para elaboração da farinha, os frutos foram sanitizados em solução clorada a 100 ppm por dez minutos, lavados com água corrente e cortados para a separação da polpa e casca. As cascas foram submetidas ao branqueamento a 90 °C por 2 minutos a fim de garantir a redução da carga microbiana e inativação de enzimas. As cascas passaram por secagem em estufa de circulação forçada de ar a temperatura de 60 °C por 7 horas. Posteriormente, foram trituradas e peneiradas para a obtenção da farinha da casca do mangostão (FCM). As análises físico-químicas realizadas na farinha foram umidade, cinzas, lipídeos, proteínas, carboidratos e valor calórico. De acordo com os resultados a farinha apresentou umidade de 5,99 ± 0,08, cinzas 1,58 ± 0,02, lipídeos 2,17 ± 0,86, proteínas 6,86 ± 0,01, carboidratos 85,06 ± 0,05 e valor calórico 386,12 ± 0,18 Kcal/100g. Quanto aos parâmetros de umidade e cinzas, estes estavam de acordo com os preconizados na legislação vigente. Em relação a proteína a legislação brasileira determina que farinhas proteicas devem conter no mínimo 6 g de proteína a cada 100 g, dessa forma a FCM é pode ser considerada uma boa fonte de proteínas. Portanto, a FCM é uma opção que pode ser adicionada a produtos alimentícios com o intuito de aumentar o valor nutricional, além de sua utilização colaborar como alternativa para a diminuição de resíduos vegetais orgânicos.

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ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DA CASCA DO MANGOSTÃO (Garcinia mangostana L.)

  • DOI: 10.22533/at.ed.24720240410

  • Palavras-chave: Aproveitamento de resíduos. Frutas. Qualidade nutricional.

  • Keywords: Utilization of waste. Fruits. Nutritional quality.

  • Abstract:

    Mangosteen (Garcinia mangostana L.) is a fruit from climatic countries, where a shell corresponds to 70% of its participation and has bioactive components called xanthones. The objective of this research was to analyze the physicochemical composition of mangosteen rind flour. To prepare the flour, the fruits were cleaned in chlorinated solution at 100 ppm for ten minutes, washed with running water and cut to separate the pulp and shell. The boxes were subjected to bleaching at 90 °C for 2 minutes, they ensure microbial load reduction and enzyme inactivation. The oven-dried, forced-circulation peels at a temperature of 60 ° C for 7 hours. Subsequently, they were ground and sieved to use mangosteen rind flour (FCM). The physicochemical analyzes performed on the flour were dry, ash, lipids, proteins, carbohydrates and caloric value. According to the results of the flour shown 5.99 ± 0.08, ashes 1.58 ± 0.02, lipids 2.17 ± 0.86, proteins 6.86 ± 0.01, carbohydrates 85.06 ± 0.05 and caloric value 386.12 ± 0.18 Kcal / 100g. As for the measurement parameters and ashes, these were in accordance with the current legislation. Regarding protein in Brazilian law, determining that protein flours should contain at least 6 g protein per 100 g, only FCM can be considered a good source of protein. Therefore, FCM is an option that can be added to food products in order to increase nutritional value, as well as its collaborative use as an alternative for reducing agricultural waste.

  • Número de páginas: 9

  • Danyelly Silva Amorim
  • Jamille de Sousa Monteiro
  • Ana Beatriz Rocha Lopes
  • Andreza de Brito Leal
  • Marcos Daniel Neves de Sousa
  • Bruna Almeida da Silva
  • Adriano César Calandrini Braga
  • Isabelly Silva Amorim
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