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EFICIÊNCIA EM MOÇAMBIQUE NA GOVERNANÇA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL:DESAFIOS E PRIORIDADES

O artigo analisa a eficiência de Moçambique na governança do comércio internacional face aos desafios e prioridade. Para elaboração deste artigo, foi baseado em material bibliográfico, assim a pesquisa será essencialmente desenvolvida mediante uma construção teórica, com apoio de autores que abordam a temática. Mediante as consultas constatou-se que em Moçambique ocorreram reformas económicas desde 2000 que resultaram na reintegração gradual da economia nos mercados regional e mundial, com impacto directo na estrutura comercial do país e permitindo que o comércio desempenhasse um papel importante na facilitação do crescimento económico. Com isto, os pais dispõe de uma estratégia de implementação da política comercial íntegra um conjunto de medidas para desenvolvimento das actividades do sector e programação estratégica, por meio da Promoção de exportações e simplificação dos procedimentos de importação. Moçambique tem vários parceiros com acordos bilaterais, tendo como vantagem atrair o investimento directo estrangeiro. No que diz respeito às transacções comerciais, o país assume um papel pouco relevante a nível mundial, ocupando, em 2021, a 114ª posição do ranking de exportadores e a 107ª enquanto importador (de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio (OMC)), correspondendo às melhores colocações dos últimos 5 anos. A balança comercial é tradicionalmente deficitária, sendo esta a componente que mais pesa sobre o défice externo do país. A harmonização normativa representa um factor essencial na redução dos custos para os exportadores, principalmente para aqueles localizados nos países em desenvolvimento, como é o caso de Moçambique que geralmente não dispõe de recursos e capacidade técnica para a adequação a vários regulamentos. Há uma necessidade de se fortalecer o sector privado, principalmente nos ramos que o país tem potencialidades como é o caso da agricultura e recursos minerais, por outro lado promover-se reformas na logística de transporte para permitir a mobilidade de mercadorias e pessoas.
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EFICIÊNCIA EM MOÇAMBIQUE NA GOVERNANÇA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL:DESAFIOS E PRIORIDADES

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.42624050211

  • Palavras-chave: Eficiência, Governanta, Comercio Internacional

  • Keywords: Efficiency, Governance, International Trade

  • Abstract: The article analyzes Mozambique's efficiency in international trade governance in light of challenges and priorities. To prepare this article, it was based on bibliographic material, so the research will essentially be developed through a theoretical construction, with the support of authors who address the topic. Through consultations, it was found that economic reforms have taken place in Mozambique since 2000, resulting in the gradual reintegration of the economy into regional and world markets, with a direct impact on the country's commercial structure and allowing trade to play an important role in facilitating economic growth. With this, the country has a commercial policy implementation strategy that integrates a set of measures for the development of the sector's activities and strategic programming, through the Promotion of exports and simplification of import procedures. Mozambique has several partners with bilateral agreements, with the advantage of attracting foreign direct investment. With regard to commercial transactions, the country assumes a not very relevant role at a global level, occupying, in 2021, the 114th position in the ranking of exporters and the 107th as an importer (according to data from the World Trade Organization (WTO)), corresponding to the best rankings in the last 5 years. The trade balance is traditionally in deficit, which is the component that weighs most on the country's external deficit. Regulatory harmonization represents an essential factor in reducing costs for exporters, especially those located in developing countries, such as Mozambique, which generally does not have the resources and technical capacity to adapt to various regulations. There is a need to strengthen the private sector, especially in areas where the country has potential, such as agriculture and mineral resources, on the other hand, promote reforms in transport logistics to allow the mobility of goods and people.

  • ABEL JUSTINO MASSINGUE
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