EFEITOS DO ALONGAMENTO AGUDO SOBRE A FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES NO ARREMESSO DO ATLETISMO
Analisou-se o efeito do alongamento
sobre a força de arremesso entre homens
(34,33±16,97 anos de idade; 80,97±5,59kg
de massa corporal, 1,79±0,03m de estatura
e IMC de 25,14±2,68kg/m2), após 4
sequências envolvendo corridas submáximas
(CS), alongamentos estáticos (AE) ou
dinâmicos (AD), educativos e medidas de
força [(F) aplicadas em 2 momentos (F1 e
F2)]: (Seq1)=CS+Educativos+F1+AE+F2;
(Seq2)=CS+Educativos+F1+AD+F2 ;
(Se q 3 )=CS+AE+F1+Educa t i vos+F2 ;
(Seq4)=CS+AD+F1+Educa t i v o s+F2 .
Realizaram-se: 4 séries de alongamento (estático
ou dinâmico) para os músculos tríceps e bíceps
braquial, peitoral, dorsal e oblíquos; 2 séries
de educativos [flexoestensões de cotovelos,
extensão unilateral de cotovelos acima da linha
do ombro (desenvolvimento) e elevação frontal,
ambos sustentando medicineball de 4kg, num
total de 10 movimentos cada lado]. Utilizou-se
potenciômetro linear (Peak Power, CEFISE)
conectado ao aparelho Cross Over (AXCESS),
permitindo obter medidas de potência [pico
(PP) e média (PM) em watts], força [pico (FP)
e média (FM) em newtons] e velocidade (V,
m/s) na fase concêntrica do movimento de
arremesso executado com mecânica similar
ao arremesso do peso (analisando-se a melhor
de 3 tentativas). Para comparação dos dados
utilizou-se análise de variância (ANOVA) para
medidas repetidas, seguida de post hoc de
Newman-Keuls, com nível de significância de
p <0,05. Não foram observadas diferenças
significativas para PP, PM, FP, FM e V, nas 2
sequências envolvendo AE e educativos (Seq1
e Seq3), nem nas 2 sequências envolvendo AD
e educativos (Seq2 e Seq4). Conclui-se que
o alongamento prévio, conforme o protocolo
aqui aplicado, não altera as medidas de força
e velocidade na execução de arremessos como
o do peso.
EFEITOS DO ALONGAMENTO AGUDO SOBRE A FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES NO ARREMESSO DO ATLETISMO
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Palavras-chave: alongamento estático; alongamento dinâmico; força muscular; arremesso.
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Keywords: static stretching; dynamic stretching; muscle strength; pitch.
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Abstract:
The effect of the stretching on the throwing force between men (34.33 ±
16.97 years old, 80.97 ± 5.59kg of body mass, 1.79 ± 0.03m of height and BMI of 25,
was analyzed after 4 sequences involving submaximal run (SR), static (SS) or dynamic
(DS) stretching, educational exercises (EE) and force measurements [(F) applied in
2 moments (F1 and F2)],: (Seq1)=SR+EE+F1+SS+F2; (Seq2)=SR+EE+F1+DS+F2;
(Seq3)=SR+SS+F1+EE+F2; (Seq4)=SR+DS+F1+EE+F2. There were: 4 sets of
stretching (static or dynamic) for the triceps and biceps brachial, pectoral, dorsal and
oblique muscles; 2 sets of educational [elbow flexion stretches, unilateral extension of
elbows above the shoulder line (development) and frontal elevation, both supporting
4kg medicineball, in a total of 10 movements each side]. A linear potentiometer (Peak
Power, CEFISE) connected to the Cross Over (AXCESS) device was used to obtain
power (peak (PP) and average (AP) watts], force [peak (PF) and average (AF) in
newtons] and velocity (V, m / s) in the concentric phase of the throwing movement
performed with mechanics similar to the shot put (analyzing the best of 3 trials). Variance
analysis (ANOVA) for repeated measures was used to compare the data, followed by
Newman-Keuls post hoc, with a significance level of p <0.05. No significant differences
were observed for PP, AP, PF, AF and V in the 2 sequences involving SS and EE
(Seq1 and Seq3), nor in the 2 sequences involving DS and EE (Seq2 and Seq4). It is
concluded that the previous stretching, according to the protocol applied here, does not
alter the measures of force and speed in the execution of pitch like that of the shot put.
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Número de páginas: 15
- Fernando Barbosa Carvalho
- Márcio Pereira da Silva