EFEITO DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS ESPONTÂNEAS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Khaya ivorensis A. Chev.
Em empreendimentos florestais, as
plantas espontâneas são capazes de interferir
no crescimento e desenvolvimento das culturas
recém plantadas, pois são de crescimento rápido
e altamente resilientes ao ambiente. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes
tratamentos de controle de plantas espontâneas
no desenvolvimento inicial de mudas florestais
de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.).
O estudo foi realizado na Unidade Experimental
de Campo da Universidade Federal do Oeste
do Pará - UFOPA, no Município de Santarém-
PA. Foram utilizadas 96 mudas de Khaya
ivorensis produzidas em viveiro, instaladas
em espaçamento com arranjo de 3 x 2 metros.
O delineamento utilizado foi o inteiramente
casualizado, com 3 tratamentos de controle das
plantas daninhas: T1 - controle manual; T2 – lona
plástica; e T3 - palha de inajá (Attalea maripa).
A avaliação foi realizada mensalmente durante
6 meses, acompanhando-se o desenvolvimento
em diâmetro a altura do solo (DAS) e da altura
total (Ht) dos indivíduos. Os resultados obtidos
foram analisados pelo programa estatístico
Sisvar, onde o teste de Tukey (p>0.05) não
acusou diferença significativa a nenhum dos
parâmetros avaliados entre os tratamentos.
Nesse sentido, os tratamentos com palha
de inajá ou lona plástica, mostraram-se
eficientes no controle de plantas daninhas por
proporcionarem a mesma performance das
mudas quando comparados ao controle manual com capinas e roçadas. Portanto, recomenda-se para plantios de Khaya ivrensis o uso
de palha de inajá e lona plástica como controle de plantas espontâneas, por serem
técnicas de baixo custo e menos onerosas em relação ás técnicas convencionais de
capina e roçagem.
EFEITO DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS ESPONTÂNEAS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Khaya ivorensis A. Chev.
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DOI: 10.22533/at.ed.92519191111
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Palavras-chave: Cobertura do solo, plantas daninhas, reflorestamento.
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Keywords: Ground cover, weeds, reforestation.
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Abstract:
In forest enterprises, spontaneous plants are able to interfere with the
growth and development of newly planted crops as they are fast growing and highly
resilient to the environment. The objective of this work was to evaluate the effect of
different spontaneous plant control treatments on the initial development of African
mahogany (Kaya ivorensis A. Chev.) Seedlings. The study was conducted at the Field
Experimental Unit of the Federal University of Western Pará - UFOPA, in the city of
Santarém-PA. Ninety-six seedlings of nursery-produced Kaya ivorensis were used,
installed in 3 x 2 meter spacing. A completely randomized design with 3 weed control
treatments was used: T1 - manual control; T2 - plastic tarpaulin; and T3 - inajá straw
(Attalea maripa). The evaluation was performed monthly for 6 months, following the
development in diameter at ground height (DAS) and total height (Ht) of individuals.
The results obtained were analyzed by the Sisvar statistical program, where the Tukey
test (p> 0.05) showed no significant difference to any of the evaluated parameters
between the treatments. In this sense, treatments with inaja straw or plastic tarpaulin
showed to be efficient in weed control because they provide the same performance as
seedlings when compared to manual control with weeding and mowing. Therefore, it
is recommended for Kaya ivrensis plantations to use inaja straw and plastic tarpaulin
as a control of spontaneous plants, as they are low cost and less expensive than
conventional weeding and mowing techniques.
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Número de páginas: 7
- Jobert Silva da Rocha
- Katrine dos Santos Flexa
- Bruna de Araújo Braga
- Thiago Gomes de Sousa Oliveira
- Daniela Pauletto
- Rafael Rode
- Jandreson Neves de Sousa