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capa do ebook  EFEITO DA SALINIDADE SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DAS LARVAS DE Potimirim brasiliana Villalobos, 1959 (Crustacea, Decapoda, Atyidae)

EFEITO DA SALINIDADE SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DAS LARVAS DE Potimirim brasiliana Villalobos, 1959 (Crustacea, Decapoda, Atyidae)

Objetivou-se avaliar o efeito da salinidade sobre a sobrevivência das larvas de Potimirim brasiliana Villalobos ou popularmente, camarão pequeno. A experimentação foi condicionada a fase de identificação da tolerância das larvas por diferentes salinidades. Fêmeas ovígeras da espécie, com ovos em estágio inicial de desenvolvimento, foram alocadas individualmente caixas de eclosão com concentração de 5 g de sal/L formada a partir da mistura de água do mar com água doce. Após a eclosão dos ovos, 60 larvas foram selecionadas aleatoriamente, aclimatadas e alocadas 

individualmente em tubos de ensaio contendo 20 ml de água nas salinidades  0; 5; 10 e 20 g de sal/L de água, totalizando 4 tratamentos e 15 repetições. As larvas foram mantidas em inanição. As unidades experimentais utilizadas foram tubos de ensaio, preenchidos com 20 mL de água a cada uma das salinidades. Todas as unidades experimentais ficaram mantidas em “banho-maria”, garantindo que a temperatura permanecesse em 28 °C diante todos os tratamentos. Diariamente foi renovado uma alíquota de 5 ml para manutenção da qualidade da água. As larvas foram caracterizadas como vivas através da observação da movimentação de seus apêndices, as larvas sobreviveram por seis dias e os indivíduos submetidos a 20 g de sal/L obtiveram maior taxa de sobrevivência durante os seis dias. A partir do quarto dia da experimentação o tratamento de 10 g de sal/L apresentava a metade de sobrevivência do tratamento mais exitoso, resistindo até o sexto dia. As larvas mantidas a 5 g de sal/L obtiveram uma queda populacional com a taxa de sobrevivência chegando até quatro dias de análise, logo, o tratamento mantido a 0 g de sal/L manteve-se com sua população superior a metade dos tubos relacionados aos tratamentos até o segundo dia de análise, reduzindo a zero até o sexto dia de análise da experimentação, assim, demonstrou-se que os indivíduos submetidos a diferentes salinidades mostraram-se resistentes tanto na água doce quanto a salobra, sendo a de 20 g de sal/L a com maior tolerância para a sobrevivência do Villalobos P. brasiliana.

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EFEITO DA SALINIDADE SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DAS LARVAS DE Potimirim brasiliana Villalobos, 1959 (Crustacea, Decapoda, Atyidae)

  • DOI: 10.22533/at.ed.8881919115

  • Palavras-chave: Potimirim, brasiliana, salinidade, reprodução.

  • Keywords: 15

  • Abstract:

    Atena Editora 

  • Número de páginas: 15

  • Anna Julia Justi Molinari
  • Nilo da Silva Nunes Pirovani
  • Bruno de Lima Preto
  • Vinicius de Paula Coelho
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