EDUCAÇÃO LIBERTADORA. EMANCIPAÇÃO, COEDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE. NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SEM EDUCAÇÃO LIBERTADORA. EDUCAÇÃO COMO COEDUCAÇÃO
A libertação ou emancipação precisa ser significada em relação à educação, focalizando seu olhar e repensando sua abordagem. Nesse caso, será a orientação proposta pela Educação Popular e os sentidos que a configuram nas suas propostas formativas.
Interessa-nos situar no desenvolvimento de seus processos, a ênfase que precisa ser repensada para os exercícios coeducativos em um contexto de violências múltiplas e para refletir no posicionamento das políticas públicas no marco de direitos, responsabilidades e cuidados.
Consideramos muito relevante analisar a encenação dessas iniciativas formativas, e avaliar a tarefa sócio crítica, a fim de esclarecer as diferentes derivações que sob o nome de Educação Popular podem responder a diversos interesses que não contribuem para a libertação promulgada. Para nós, esta compreensão crítica é muito importante para realizar um desenvolvimento educacional integral, humano e sustentável de processos de fortalecimento da comunidade, consolidando a coesão social igualitária. Sujeito a alcançar avanços substantivos em medidas de equidade para a inclusão autêntica de todos e de todos, levando em consideração os conhecimentos e as realidades das diferentes comunidades.
Se associamos a libertação à autodeterminação dos povos e indivíduos, encontramos fortes rejeições e uma fonte de confusão gerada tanto nos grupos dominantes como nos dominados. Além de um conjunto de oposições que impedem uma reflexão adequada e uma ação educativa que responda às demandas e necessidades de grupos e comunidades atravessadas por violências múltiplas que requerem uma análise de gênero emancipatória das diferentes relações de poder reprodutivo de diferentes dominações se cruzam.
EDUCAÇÃO LIBERTADORA. EMANCIPAÇÃO, COEDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE. NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SEM EDUCAÇÃO LIBERTADORA. EDUCAÇÃO COMO COEDUCAÇÃO
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DOI: 10.22533/at.ed.7892129013
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Palavras-chave: Educação Popular, Sustentabilidade, Coeducação
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Keywords: Popular Education, Sustainability, Coeducation
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Abstract:
Liberation or Emancipation needs to be signified in relation to education by focusing its gaze and rethinking its approach. In this case, it will be the orientation proposed by Popular Education and the meanings that configure it in its training proposals.
We are interested in locating in the development of its processes, the emphasis that needs to be reconsidered for coeducational exercises in a context of multiple violence and to reflect on the positioning of public policies within a framework of rights, responsibilities and care.
We consider it very relevant to analyze the staging of these training initiatives, and assess the socio-critical task in order to clarify the different derivations that under the name of Popular Education can respond to different interests that do not contribute to the enacted liberation. For us, this critical understanding is very important in order to make a comprehensive, humane and sustainable educational development of community strengthening processes, strengthening joint social cohesion. Subject to achieving substantive progress in equity measures for the authentic inclusion of all and all, taking into account the knowledge and realities of the different communities.
If we link liberation to self-determination of peoples and individuals, we find strong rejections and a source of confusion generated both in the dominant and dominated groups. In addition to a set of oppositions that prevent an accurate reflection and an educational action that responds to the demands and needs of groups and communities traversed by multiple types of violence that require an emancipatory gender analysis of the different reproductive power relations of different intersecting dominations.
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Número de páginas: 13
- Ana Elizabeth Hernández Espino
- María Jesús Vitón de Antonio