EDUCAÇÃO INFANTIL E FEMINISMO: UM ESTUDO DE CASO
O presente texto tem como objetivo apresentar uma prática pedagógica diferenciada realizada com crianças da educação infantil, sob o viés feminista. A ação acontece na educação pública em um município de pequeno porte e foi apreendida pelo autor desse texto por meio da realização de uma entrevista com a professora responsável. Observamos que a professora adota práticas como: apresentar às crianças que não há cor para meninos e cor para meninas, assim como não há brinquedos exclusivos de meninos e brinquedos exclusivos de meninas. A professora ainda indica que meninos e meninas podem brincar conjuntamente, com tudo que há na brinquedoteca e destaca que todas as tarefas da sala de aula são partilhadas entre os alunos independente do gênero. Concluímos assim que a prática em pauta demonstra que não é necessário falar com a criança, no caso a criança de educação infantil, sobre feminismo, mas sim estimular práticas que possam colaborar para a construção de novas subjetividades, com menos preconceito, desde a menor infância.
EDUCAÇÃO INFANTIL E FEMINISMO: UM ESTUDO DE CASO
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DOI: 10.22533/at.ed.0662119033
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Palavras-chave: Pedagogia; Feminismo; Educação Infantil.
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Keywords: Pedagogy; Feminism; Early childhood education.
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Abstract:
The present text aims to present a differentiated pedagogical practice carried out with children from early childhood education, under the feminist bias. The action takes place in public education in a small town and was apprehended by the author of this text through an interview with the teacher responsible. We observed that the teacher adopts practices such as: presenting to children that there is no color for boys and color for girls, as well as no exclusive boys' toys and exclusive girls' toys. The teacher also indicates that boys and girls can play together with everything in the playroom and highlights that all classroom tasks are shared among students regardless of gender. We conclude that the practice in the question shows that it is not necessary to talk to the child, in the case of children in early childhood education, about feminism, but rather to encourage practices that can collaborate in the construction of new subjectivities, with less prejudice, from the earliest childhood.
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Número de páginas: 8
- PAOLA CAMILA BRANCO LUCENA