EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA, TECNOLOGIA E CIBERESPAÇO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL?
O avanço da tecnologia nos últimos anos propiciou uma mudança na sociedade. A globalização contribui para a disseminação de novas formas de comunicação e interação, com destaque para as novas tecnologias. Na educação, a união da prática de ensino e da tecnologia é um dos grandes desafios do docente contemporâneo. Neste contexto, o presente propõe discutir a possível contribuição da utilização das novas tecnologias em sala de aula, bem como sua relação com a capacitação e inclusão dos docentes que já estão na rede de ensino, auxiliando-os neste movimento de inclusão digital. A prática docente, entretanto, nos demostra diariamente que o processo de ensino e aprendizagem precisa ultrapassar os limites impostos pelo conteudismo e currículo, avançando sobre o processo estático. No campo da Educação Geográfica percebemos a redução da produção e a reprodução de receituários, isto é, práticas pré-programadas, fundadas em uma razão científica partimentada, constituída a partir de uma hegemonia do discurso cristalizado ao longo do tempo. Tais práticas caminham junto com a crise da modernidade, corroborando o discurso em uma dicotomia de velho e novo, atrasado e evoluído, fracionando problemas que estão ligados. Questiona-se, neste sentido, como realizar a nossa desconstrução e reconstrução em sistemas abertos, fugindo, de certo modo, dos “sistemas fechados”. Permeia-se, nesta lógica, que as novas tecnologias de informação e comunicação configuram uma possibilidade para alcançar o dinamismo no processo de ensino e aprendizagem, fornecendo subsídios para que os educadores possam ampliar sua “interface”.
EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA, TECNOLOGIA E CIBERESPAÇO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL?
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DOI: 10.22533/at.ed.4022028101
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Palavras-chave: Novas Tecnologias; Educação Geográfica; Ciberespaço; Prática Docente.
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Keywords: New Technologies; Geographic Education; Cyberspace; Teaching Practice.
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Abstract:
The advancement of technology in recent years has brought about a change in society. Globalization contributes to the dissemination of new forms of communication and interaction, with emphasis on new technologies. In education, the union of teaching practice and technology is one of the great challenges of contemporary teachers. In this context, the present proposes to discuss the possible contribution of the use of new technologies in the classroom, as well as its relationship with the training and inclusion of teachers who are already in the education network, assisting them in this movement of digital inclusion. The teaching practice, however, shows us daily that the teaching and learning process needs to go beyond the limits imposed by the content and curriculum, advancing on the static process. In the field of Geographic Education, we noticed a reduction in the production and reproduction of prescriptions, that is, pre-programmed practices, founded on a partisan scientific reason, constituted from a hegemony of the crystallized discourse over time. Such practices go hand in hand with the crisis of modernity, corroborating the discourse in a dichotomy of old and new, backward and evolved, fractioning problems that are linked. It is questioned, in this sense, how to carry out our deconstruction and reconstruction in open systems, escaping, in a way, from “closed systems”. It is permeated, in this logic, that the new information and communication technologies configure a possibility to achieve dynamism in the teaching and learning process, providing subsidies so that educators can expand their “interface”.
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Número de páginas: 14
- Dione Dutra Lihtnov
- Lânderson Antória Barros