Ao educador da atualidade exige-se que o mesmo seja um agregador e que através de suas ações docentes consiga incluir seus discentes de forma que os mesmos possam desenvolver suas potencialidades. A aula começa com a acolhida dos estudantes, ao perguntarmos se está tudo bem, ao colocarmos um vídeo motivacional ou falarmos de alguém que se destacara devido sua resiliência. Do aparato público espera-se que o mesmo disponibilize condições para que o clima escolar seja adequado para o desenvolvimento das ações propostas para o ensino-aprendizagem com a inserção constante de políticas públicas que as efetivem. Para grande parte dos professores das Ciências Exatas há um certo desconforto em abordar temas fora da métrica numérica onde o diálogo para formação mais humanizada é exigido, e esse é o tema central dessa pesquisa. Quando guiamos a educação por valores éticos e morais, existe a grande chance de transformarmos vidas. Ao longo da história, muitos cientistas se destacaram por integrar suas crenças religiosas com suas contribuições científicas. Isaac Newton, cristão devoto, viu a ciência como uma forma de entender a criação. Chandrasekhara Venkata Raman, hindu, fez descobertas revolucionárias na física, sempre mantendo uma profunda reverência pelo espiritual. Ibn al-Haytham, muçulmano, é conhecido como o pai da ótica moderna, e sua fé foi uma inspiração constante em seu trabalho. Os valores trazidos com a integração da educação com a fé não são exclusivos do cristianismo, mas ressoam em várias tradições religiosas ao redor do mundo. Em suma, refletir sobre o papel da fé na educação nos leva a considerar como os princípios trazidos nas diversas tradições religiosas podem formar uma base sólida para o crescimento acadêmico e pessoal dos estudantes.