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capa do ebook Educação e Extrativismo vegetal com a etnia Chiquitana, fronteira Brasil/Bolívia: desafios e perspectivas.

Educação e Extrativismo vegetal com a etnia Chiquitana, fronteira Brasil/Bolívia: desafios e perspectivas.

A etnia Chiquitana é compartida no

espaço de fronteira política territorial de Brasil

e Bolívia, suas aldeias e comunidades estão

no departamento de Santa Cruz (Bolívia) e

estados de Mato Grosso e Mato Grosso do

Sul. Este trabalho ocorreu nos anos de 2015 a

2017, na comunidade San Nícolas del Cerrito,

San Ignácio de Velasco, Bolívia, faixa de

fronteira com o Brasil, investigou-se as práticas

extrativista com vegetais: os conhecimentos

à educação tradicional e os desafios de

manutenção na atualidade. Foram coletados

os dados a partir de observação participante

e entrevistas semiestruturadas. A partir desta

pesquisa foi possível compreender que realizam

o extrativismo constituindo patrimônio ecológico

cultural da etnia. A comunidade está localizada

no bioma cerrado, as práticas extrativistas

são orientadas por fatores cosmológicos,

biológicos e ambientais na região. Atualmente

as práticas culturais presentes de extrativismo

e enfrentam desafios para sua continuidade,

pois algumas práticas estão consequentemente

abandonadas, em virtude de fatores em

potencial como: a economia regional, novos

costumes e a educação das gerações novas.

Dos modos de transmissão cultural nas

sociedades humanas (Hewlett e Cavalli-Sforza,

1986), define para os atuais extrativistas que

aprenderam nas formas: Vertical ou pai-parafilho

e Muitos-para-um (anciãos ensinando os

membros mais jovens), porém hoje o modo

Um-para-muitos (predominante hoje: escolas,

mídia, livros). Compreendemos que esses

fenômenos alteram as relações enquanto grupo

étnico e desencadeiam processos como êxodo,

opressão financeira e alterando o conhecimento

cultural, onde a escola contribui como alheia ao

processo libertador, materializando ao processo

opressor.

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Educação e Extrativismo vegetal com a etnia Chiquitana, fronteira Brasil/Bolívia: desafios e perspectivas.

  • DOI: 10.22533/at.ed.6451927097

  • Palavras-chave: Chiquitano; Conhecimento tradicional; Educação; Desafios.

  • Keywords: Chiquitano; Traditional knowledge; Education; Challenges.

  • Abstract:

    The Chiquitana ethnic group is

    shared in the border territory territory of Brazil

    and Bolivia, its villages and communities are

    in the department of Santa Cruz (Bolivia) and

    states of Mato Grosso and Mato Grosso do Sul.

    This work occurred in the years 2015 to 2017,

    in the community of San Nícolas del Cerrito,

    San Ignacio de Velasco, Bolivia, border area

    with Brazil, we investigated extractivist practices with vegetables: the knowledge of

    traditional education and the current maintenance challenges. Data were collected

    from participant observation and semi-structured interviews. Based on this research,

    it was possible to understand that they perform the extractivism constituting cultural

    heritage of the ethnic group. The community is located in the cerrado biome, the

    extractive practices are oriented by cosmological, biological and environmental

    factors in the region. Currently the cultural practices present in extractivism and face

    challenges for its continuity, because some practices are consequently abandoned due

    to potential factors such as: regional economy, new customs and the education of the

    new generations. From the modes of cultural transmission in human societies (Hewlett

    and Cavalli-Sforza, 1986), he defines for current extractivists who have learned in the

    forms: Vertical or parent-to-child and Many-to-one (elders teaching younger members)

    but today the One-to-Many mode (predominant today: schools, media, books). We

    understand that these phenomena alter relationships as an ethnic group and trigger

    processes such as exodus, financial oppression and altering cultural knowledge, where

    the school contributes as alien to the liberating process, materializing the oppressive

    process.

  • Número de páginas: 15

  • DENILDO DA SILVA COSTA
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