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Educação

Os lactentes em situação de abrigamento podem apresentar consequências significativas em muitas áreas do desenvolvimento devido à institucionalização, pois, sofrem com a falta de experiências de exploração do ambiente, o que se reflete em atraso no desenvolvimento motor e na aquisição de habilidades. Assim, o processo de desenvolvimento ocorre de maneira dinâmica e é suscetível à inúmeros estímulos externos, que podem colocar em risco o curso normal do desenvolvimento dos lactentes, devido a diversos fatores de risco. Neste sentido, a vivência institucional não favorece o desenvolvimento da criança, devido ao atendimento padronizado, o alto índice de criança por cuidador, a falta de atividades planejadas e a fragilidade das redes de apoio social e afetivo, gerando prejuízos no desenvolvimento físico, mental e social da criança. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de lactentes abrigados nas áreas pessoal-social, motor-fino adaptativo, linguagem e motor grosso na faixa etária entre 1 e 2 anos e 6 meses de idade e comparar com seus pares abrigados que participaram de um programa de intervenção motora e com seus pares não moradores de abrigo, trata-se de um estudo de caráter comparativo, transversal, composto por amostragem de conveniência. Participaram deste estudo crianças 12 lactentes na faixa etária entre 1 e 2 anos e 6 meses distribuídos em 3 grupos, o Grupo Experimental (GE) (n=4) composto por 5 lactentes abrigados; o Grupo de Intervenção (GI) (n=3) composto por lactentes abrigados que participaram de um programa de intervenção motora e o Grupo Controle (GC) (n=5) formado por lactentes típicos não moradores de abrigo. Conclui-se que os lactentes abrigados apresentam déficit na área da linguagem, quando comparados com os lactentes do grupo controle com os lactentes do grupo experimental em relação às outras áreas.

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Educação

  • DOI: 10.22533/at.ed.34419250623

  • Palavras-chave: abrigo, crianças institucionalizadas, desenvolvimento infantil

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Infants in a sheltered situation may have significant consequences in many areas of development due to institutionalisation, because they suffer from the lack of environmental exploitation experiences, which is reflected in delayed Motor Development and skills acquisition. Thus, the development process occurs dynamically and is susceptible to numerous external stimuli, which can jeopardize the normal course of infant development due to several risk factors. In this sense, the institutional experience does not favor the child’s development, due to the standardized care, the high index of child per caregiver, the lack of planned activities and the fragility of social and affective support networks, generating losses in Physical, mental and social development of the child. The objective of this work was to evaluate the development of sheltered infants in the personalsocial, motor-thin adaptive, language and motor areas in the age range between 1 and 2 years and 6 months of age and compare with their sheltered peers who participated in a Motor intervention program and with their peers not homeless. Method: This is a comparative, cross-sectional study, consisting of convenience sampling. The study included children 12 infants aged between 1 and 2 years and 6 months distributed in 3 groups, the Experimental group (eg) (n = 4) composed of 5 sheltered infants; The intervention Group (IG) (n = 3) consisted of sheltered infants who participated in a motor intervention program and the control Group (CG) (n = 5) formed by typical infants who were not homeless. It is concluded that the sheltered infants have a deficit in the language area, when compared with the infants in the control group with the infants of the experimental group in relation to the other areas.

  • Número de páginas: 15

  • Fátima Carina Benini Bocuto
  • Thais Invenção Cabral
  • Eloisa Tudella
  • Andréa Baraldi Cunha
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