A economia do crime analisa o

criminoso racional em meio à sociedade. É um

estudo baseado em um dilema socioeconômico

elaborado pelo economista Gary Becker, ele

se utiliza de fatores sociais criminológicos e

aplicações de modelos econômicos para a

explicação da criminalidade. O estudo se baseia

em identificar o criminoso racional em vários

aspectos, desde o momento em que ele surge,

até qual ou quais os delitos que ele venha a

cometer com base na Teoria Econômica de Gary

Becker (“Crime and Punishment: An Economic

approach”), relevante para detectar o agente

cometedor das ações punitivas e os meios ele se

para a obtenção do lucro. Quanto aos aspectos

metodológicos, este trabalho classifica-se de

acordo com a sua natureza como qualitativo,

de fontes de cunho bibliográfico e documental,

com a utilização de informações oriundas de

artigos, trabalhos acadêmicos e livros de grande

relevância para a análise de conteúdo. O fator

de maior relevância para o criminoso racional é

o custo-benefício, logo se ele tem certeza que

agindo de forma ilegal obterá mais vantagens

do que no meio lícito e sua impunidade está

garantida ou lhe trará mais benefícios, por conta

de um Estado que não está cumprindo o seu

dever postulado pela CF ou há uma mora neste

serviço, o criminoso racional sempre ira existir.

Tendo mais ganhos que perdas no proceder

dos fatos, resulta na presença do criminoso

racional, pois ele equipara-se a um empresário,

logo, sempre estão na busca incessante de

lucro, todavia em um meio ilegal e de má-fé,

prejudicando terceiros em seu benefício ou de

outrem.