O telefone móvel passou a ser um equipamento eletrônico de grande utilização, principalmente para acesso à Internet, onde, com o avanço da tecnologia, empresas lançam frequentemente modelos mais modernos com maior capacidade de armazenamento, processamento e qualidade de fotos, dentre outros itens, tornando os aparelhos mais antigos rapidamente obsoletos. Isso ocasiona a troca mais frequente desses aparelhos, aumentando a quantidade de lixo eletrônico. Nesse sentido, o descarte inadequado de tais equipamentos pode contaminar o solo e, consequentemente, o meio ambiente, além de consumir recursos naturais, muitos destes não renováveis. Por outro lado, a possibilidade de reciclagem, reuso e descarte correto de celulares se mostra uma boa alternativa de sustentabilidade. Conforme destacam Peralta e Fontanos (2006), após se tornar obsoleto para o proprietário, existem quatro opções mais comuns para destinação do equipamento eletrônico sem uso: a reutilização, através da venda, empréstimo ou doação para outro usuário; a armazenagem; o encaminhamento para centros de reciclagem; e o descarte no lixo comum, que resulta no encaminhamento para aterros sanitários. No entanto, conforme os mesmos autores, as fases de reutilização e armazenamento são apenas intermediárias no ciclo de fim de vida do equipamento eletrônico, tendo em vista que ao final dessas fases, invariavelmente, os eletrônicos terão como destino os aterros sanitários ou os centros de reciclagem