E AGORA? COMO ENSINAR UM(A) ESTUDANTE COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA LICENCIATURA EM FÍSICA?
Desde a Antiguidade, deficiências de natureza física, sensorial ou múltipla e casos de altas habilidades/superdotação e Transtorno do Espectro Autista (TEA), são rotuladas como uma “maldição” ou “possessão”. Apesar dos debates e pesquisas que vêm sendo desenvolvidas sobre a inclusão e das teorias sobre inteligência, sobretudo, a partir das primeiras décadas do terceiro milênio, assim como ações afirmativas e reformas significativas, os indivíduos acometidos dessas necessidades educativas especiais (NEE), no geral, continuam sendo excluídos do meio social. Tais debates, pesquisas e ações surgem com o objetivo de possibilitar a esses indivíduos sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições aos demais. No Brasil, podemos destacar a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9394/96 e a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Na Educação Superior, com destaque nos cursos de licenciatura em Física, se observam alguns estudos sobre essa problemática, porém, na sua maioria, tratam-se de deficiência visual. Isto posto, o objetivo deste texto é o de apresentar um relato das aprendizagens docentes de um professor substituto na Licenciatura em Física, na disciplina Metodologia do Ensino de Física, em que havia um(a) aluno(a) com deficiência intelectual. Consideramos relevante este relato, primeiro, por compartilharmos essas aprendizagens frente aos desafios postos pela docência na Educação Superior ao se tratar de aluno(a) com NEE e, segundo, por acreditarmos na possibilidade de contribuir para o repensar do saber-fazer docente e reflexões nas várias áreas da educação e afins acerca dessa problemática.
E AGORA? COMO ENSINAR UM(A) ESTUDANTE COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA LICENCIATURA EM FÍSICA?
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DOI: 10.22533/at.ed.9902122096
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Palavras-chave: Ensino e Aprendizagem em Física, Educação Superior, Deficiência Intelectual, Educação Inclusiva
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Keywords: Teaching and Learning in Physics, Higher Education, Intellectual Disability, Inclusive Education.
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Abstract:
Since ancient times, disabilities of a physical, sensory or multiple nature and cases of high abilities/giftedness and Autistic Spectrum Disorder (ASD) have been labeled as a “curse” or “possession”. Despite the debates and research that have been developed on inclusion and theories about intelligence, especially from the first decades of the third millennium, as well as affirmative actions and significant reforms, individuals affected by these special educational needs (SEN), in general, continue to be excluded from the social environment. Such debates, researches and actions arise with the aim of enabling these individuals to participate fully and effectively in society on equal terms with others. In Brazil, we can highlight the Federal Constitution, the Law of Guidelines and Bases of Education – Law No. 9394/96 and the National Policy on Special Education from the perspective of Inclusive Education. In Higher Education, with emphasis on undergraduate courses in Physics, there are some studies on this issue, however, most of them are visual impairment. That said, the objective of this text is to present an account of the teaching learning of a substitute teacher in the Degree in Physics, in the subject Methodology of Teaching Physics, in which there was a student with intellectual disability. We consider this report relevant, first, because we share these learnings in the face of the challenges posed by teaching in Higher Education when it comes to students with SEN and, second, because we believe in the possibility of contributing to the rethinking of teaching know-how and reflections in various areas of education and related on this issue.
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Número de páginas: 14
- Brunna Stella da Silva Carvalho Melo
- Neuton Alves de Araújo
- LUCIANNO CABRAL RIOS
