Ao realizarmos um procedimento dosimétrico que vise garantir a entrega da dose prescrita ao tratamento de um paciente ou estimar a dose resultante de um procedimento diagnostico, devemos garantir que:

·         os resultados das medidas representem a verdade da medida, com suas incertezas típicas, usem para isso os coeficientes de calibração adequados para os sistemas de medida e considerem todos os fatores de correção necessários para ajustar o valor medido ao valor verdadeiro;

·         os resultados possam ser comparados aos de outras instituições medidos nas condições de referência estabelecidas por protocolos, como, por exemplo o TRS#398 (IAEA, 2000) e oTRS#469 (IAEA, 2009).

·         os resultados clínicos possam ser comparados com os de outras instituições cuja base será a medida da grandeza de interesse, seja Kerma no ar ou dose absorvida, em adição aos parâmetros clínicos biológicos que possam estar relacionados ao conhecimento da grandeza.

Para que isso seja possível, os detectores devem estar calibrados seguindo um protocolo universal acordado entre os países, que foi decidido na Convenção do Metro, para a realização das grandezas físicas mensuráveis.