Dogma 95: a festa dos idiotas e a crise da arte na pós-modernidade
Desde a exposição artística de uma réplica de um urinol, no começo do século XX, por Marcel Duchamp, a discussão acerca do fazer artístico tem se aprofundado e provocado amplas reflexões a respeito daquilo que caracteriza a arte em si. O cinema, talvez a expressão artística que mais tenha se desenvolvido neste século, também se insere nesta seara de discussão. É neste cenário histórico que, intencionalmente ou não, os diretores dinamarqueses Lars Von Trier e Thomas Vinterberg redigem o seu manifesto denominado Dogma 95. São as suas motivações e consequências no discurso cinematográfico o objeto de reflexão deste ensaio, em especial as principais obras produzidas em consonância com o manifesto: “Os Idiotas” e “Festa de Família”, respectivamente.
Dogma 95: a festa dos idiotas e a crise da arte na pós-modernidade
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.14622020915
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Palavras-chave: cinema; história; arte; discurso
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Keywords: cinema; history; art; discurso
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Abstract:
Since the artistic exhibition of a replica of a urinal, at the beginning of the 20th century by Marcel Duchamp, the discussion about artistic work has deepened and provoked broad reflections on what characterizes art itself. Cinema, perhaps the artistic expression that has most developed in this century, also fits into this thread of discussion. It’s in this historical scenario that, intentionally or not, Danish directors Lars Von Trier and Thomas Vinterberg write their manifesto denominated Dogme 95. Their motivations and consequences in the cinematographic discourse are the object of reflection of this essay, especially the main works produced in consonant with the manifesto: "Idioterne" and "Festen", respectively.
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Número de páginas: 15
- Felipe Monteiro Pereira de Araújo