DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NO BRASIL: PREVALÊNCIA NOS GRUPOS ETÁRIOS
O estudo objetivou analisar o percentual das notificações das
Doenças Negligências no Brasil entre 2012 e 2021.Os dados foram obtidos do
banco de informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN), do DATASUS. O agravo mais prevalente foi a dengue, com 97,7%
dos casos notificados, seguido da hanseníase (2,0%) e esquistossomose
(0,2%) dos casos. Os adultos foram os mais acometidos entre a população
analisada, e os adolescentes foram mais prevalentes quando comparados com
as crianças. Entretanto, as crianças foram mais acometidas por LVH do que os
adolescentes. A região Sudeste apresentou 50,8% do total dos casos
notificados no Brasil. A doença de chagas e a hanseníase foram registradas
com maior prevalência na região Norte e a dengue e a malária com maior
prevalência na região Sudeste. O estudo permitiu observar que as doenças
negligenciadas ainda são um grande problema de saúde pública no Brasil,
devido ao grande número de casos notificados em todas as regiões do país.
Esta situação reflete as desigualdades no desenvolvimento social e econômico,
afetando, principalmente, as populações mais vulneráveis e em áreas em que
há restrições no acesso a saneamento básico, água potável e a serviços de
saúde. Portanto, é necessário a presença de políticas urgentes e efetivas que
tenham como foco a mudança desse cenário que tanto preocupa a saúde
brasileira como um todo.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NO BRASIL: PREVALÊNCIA NOS GRUPOS ETÁRIOS
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.90024190219
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Palavras-chave: Doenças Negligenciadas. Epidemiologia. Políticas Públicas. Doenças de Notificação Compulsória.
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Keywords: -
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Abstract: -
- Eliane Fraga da Silveira
- Gianne Rodrigues Tesch
- Natally Cristine Sandri
- Isadora Nader dos Santos Rocha
- Alexandre Alves Arias Junior
- Anna Clara Ries Winck