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DOENÇA DE STILL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, DESAFIOS DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTO

Introdução: O primeiro relato sobre os sintomas que caracterizam a Doença de Still (DS) foi catalogado em 1896 por George Still. Inicialmente a doença foi classificada como uma poliartrite crônica em crianças, também conhecida como Artrite Reumatoide Juvenil (ARJ). Porém, em 1971, Eric Bywaters reconheceu a aparição dessa comorbidade em adultos, nomeando a mesma como DS. A DS é considerada uma doença rara, mais especificamente um distúrbio inflamatório sistêmico de causa desconhecida, em que se apresentam quatro sintomas principais: febre, erupções cutâneas maculopapulares, artrite e leucocitose com predomínio de polimorfonucleares. Cabe salientar que existem diferenças entre a DS e a ARJ: quando apenas o sintoma de artrite é excluído, essa doença é classificada na primeira categoria. Objetivo: Relatar os sintomas e abordar os aspectos do diagnóstico e tratamento da doença de Still. Metodologia: Trabalho elaborado a partir de um levantamento bibliográfico com a seleção de artigos nacionais nas bases de dados virtuais Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, considerando publicações de 2003 em diante. Como descritores, "doença rara", "artrite" e "artralgia". Dentre 14 artigos relacionados ao tema, foram selecionados os nove artigos que mais atenderam ao propósito do estudo.

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DOENÇA DE STILL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, DESAFIOS DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.0762412069

  • Palavras-chave: doença rara, artrite, artralgia.

  • Keywords: rare disease, arthritis, arthralgia.

  • Abstract:

    Resultados: Os sintomas mais comuns da DS são febre alta, artrite e irritação da pele. Podem aparecer faringite, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia e anemia. Sintomas menos frequentes são a pleurite, pericardite e miocardite. O diagnóstico é dificultado pela existência de diferentes parâmetros de classificação, sendo então realizado por critérios de exclusão, de acordo com os sintomas. A ferritina é utilizada para auxílio do diagnóstico, visto que seus níveis se apresentam altamente elevados e o declínio está relacionado com a atenuação da doença. O tratamento inicial para a DS é realizado à base de antiinflamatórios não-esteroidais (AINE), porém, não possuem bons resultados visto que há efetividade somente em 7 a 15% dos pacientes. Em contrapartida, o uso de glicocorticoides demonstra ser eficiente no tratamento da doença (eficácia entre 76 a 95% dos casos). A DS teve como faixa etária mais acometida a de 30,8 anos, com leve predomínio para o sexo masculino (54,2%). Além disso, cerca de uma em cada 1000 crianças em todo o mundo sofrem de ARJ, cujo diagnóstico é, geralmente, clínico e não há um teste de diagnóstico específico. Conclusões: a Doença de Still é uma doença rara, a qual acomete principalmente jovens do sexo masculino. Esse trabalho contribuiu como um informativo sobre a Doença de Still, evidenciando seus principais sintomas. Torna-se primordial a descoberta de novas formas de diagnóstico, visto que, por meio de sua identificação, é viabilizada a forma mais efetiva e conveniente de tratamento.

  • Rebeca Ribeiro marques
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