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capa do ebook DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS INTERVALOS OIL SHALE PERMIANOS DA BACIA DO PARANÁ

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS INTERVALOS OIL SHALE PERMIANOS DA BACIA DO PARANÁ

A Bacia do Paraná registra no Permiano Inferior dois relativamente pouco espessos intervalos contudo, amplamente distribuídos de oil shale. Ambos se estendem do Rio Grande do Sul ao Paraná, tornando-se delgados e ritmicamente intercalado a camadas carbonáticas em direção a São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Litoestratigraficamente compõem o Membro Assistência da Formação Irati. Os intervalos possuem teores de carbono orgânico que ultrapassam os 25%. São dominantemente imaturos, com temperatura máxima de pirólise de 430 °C, a exceção dos níveis afetados pelas intrusões de diabásio relacionadas ao magmatismo Cretáceo. Ambos os intervalos apresentam querogênio tipo I e II, qualidade que os torna excelente para a geração de hidrocarboneto, assim como possuem alto potencial gerador indicado pelo parâmetro S2 de pirólise Rock-Eval, chegando a 180 mgHC/g rocha. Lateralmente, ao longo dos três estados do Sul do país, há variações na estratificação da coluna d`água, indicado por gamacerano, e na contribuição de matéria orgânica continental indicado pela presença de Botryococcus.    

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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS INTERVALOS OIL SHALE PERMIANOS DA BACIA DO PARANÁ

  • DOI: 10.22533/at.ed.1582206019

  • Palavras-chave: Formação Irati, Permiano Inferior, biomarcadores, geoquímica orgânica, rochas geradoras.

  • Keywords: Irati Formation, Lower Permian, biomarkers, organic geochemistry, source rocks.

  • Abstract:

    The Paraná Basin records in the Lower Permian two relatively thin, but widely distributed intervals of oil shale. Both extend from Rio Grande do Sul to Paraná state, becoming thin and rhythmically intercalated with carbonate layers towards São Paulo, Goiás, and Mato Grosso states. Lithostratigraphically comprise the Assistance Member of the Irati Formation. The intervals have organic carbon content that exceeds 25%. They are predominantly immature, with a maximum pyrolysis temperature of 430 °C, except for levels affected by diabase intrusions related to Cretaceous magmatism. Both intervals have kerogen type I and II, a quality that makes them excellent for hydrocarbon generation, as well as having  high source rock potential indicated by the Rock-Eval pyrolysis S2 parameter, reaching 180 mgHC/g rock. Laterally, across the three southern states of Brazil, there are variations in the water column stratification, indicated by gammacerane, and in the continental input of organic matter suggested by Botryococcus occurrences.

  • Número de páginas: 11

  • Lorena Tuane Gomes de Almeida
  • Sidney Gonçalo de Lima
  • Ailton Silva Brito
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