DISCURSO CIRCULANTE E MERCANTILIZAÇÃO DA FELICIDADE: COMUNICADOR E TRABALHO EM UM MUNDO DE CONSUMIDORES
Na sociedade contemporânea,
o sujeito-comunicador assume distintas
identidades em diferentes momentos de seu
trabalho, caracterizado pelas pressões do
deadline, pelos imperativos da sociedade
de consumidores e pela necessidade de
“convencer”, intrínseca à comunicação
organizacional. Por meio da ACD (Análise
Crítica de Discurso) e da AD (Análise de
Discurso), depreendemos sentidos da produção
discursiva organizacional para compreender o
que leva esse sujeito-comunicador a reproduzir
a ideologia dominante impressa na busca da
eterna felicidade. Estudamos discursos de
duas empresas, a Telefónica-Vivo e a CocaCola, e constatamos que esses profissionais
não se apropriaram da autonomia vicejada
1 Ao utilizarmos a noção de sujeito, não nos referimos ao sujeito gramatical, nem ao sujeito empírico, mas a um lugar social,
uma posição da qual o comunicador enuncia e se torna “dono” do seu dizer, é uma posição entre muitas que existem num mesmo
indivíduo no processo de enunciação.
por Morin; ao contrário, cederam à relação de
dependência que os interpela em sua forma de
sujeito na cotidianidade.
DISCURSO CIRCULANTE E MERCANTILIZAÇÃO DA FELICIDADE: COMUNICADOR E TRABALHO EM UM MUNDO DE CONSUMIDORES
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DOI: 10.22533/at.ed.14620130210
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Palavras-chave: Comunicação organizacional; consumo; felicidade. Análise de discurso.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 17
- Ana Maria Dantas de Maio
- Marcelo Pereira da Silva