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capa do ebook DISCURSIVOS LUSÓFONOS: METAFÓRAS LITERÁRIAS

DISCURSIVOS LUSÓFONOS: METAFÓRAS LITERÁRIAS

Este capítulo apresenta, sob a perspectiva da Análise do Discurso em Linha Francesa (AD) e sobre o conceito de metáforas do cotidiano (LAKOFF), uma análise do livro Quantas madrugadas tem a noite, de Ondjaki, publicado em 2010, pela Editora Leya. Como porte teórico – metodológico privilegiamos os estudos propostos por Cano e Palma (2012),  Bakhtin (2003), Hall (2016), Lakoff (1989 e 2002),  Maingueneau (2005, 2006, 2008, 2012, 2013, 2015, 2020), Zanotto (1995), entre outros. Assim, demanda esforço em relação a pesquisa e reflexão acerca da situação do contexto social abordado na obra, com ênfase nas relações entre identidade cultural e metáfora literária que revela-se estreita, pois une razão e imaginação, caracterizando-se como um fenômeno de pensamento e ação, essencial para a linguagem literária. Desse modo, parte-se do estudo dos subsídios históricos angolanos presentes na obra, buscando: 1) analisar metáforas discursivas como procedimento semântico discursivo e como veículo de redescoberta e de transmissão de elementos culturais, históricos e sociais de indivíduos lusófonos; 2) identificar aspectos que dizem respeito a cultura local e que apontam para a apropriação de identidade nacional.  Vale salientar, ainda, que  este trabalho leva à uma reflexão sobre o uso das metáforas em texto literário, especificamente, da literatura africana em língua portuguesa, visando um letramento literário comprometido com a formação leitora. As múltiplas leituras leva-nos para uma prática de letramento dialógica e colaborativa no que se refere a construção e negociação de sentidos da metáfora.

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DISCURSIVOS LUSÓFONOS: METAFÓRAS LITERÁRIAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.41220250915

  • Palavras-chave: Angola; Metáfora; Cultura; Discurso lusófono

  • Keywords: Angola; Metaphor; Culture; Lusophone speech

  • Abstract:

    This chapter presents, from the perspective of Discourse Analysis in French (AD) and the concept of everyday metaphors (LAKOFF), an analysis of the book Quantas madrugadas has a night, by Ondjaki, published in 2010, by Editora Leya. As a theoretical and methodological approach, we favor the studies proposed by Cano and Palma (2012), Bakhtin (2003), Hall (2016), Lakoff (1989 and 2002), Maingueneau (2005, 2006, 2008, 2012, 2013, 2015, 2020), Zanotto (1995), among others. Thus, it demands research effort in relation to research and reflection about the situation of the social context addressed in the work, with an emphasis on the relationships between cultural identity and literary metaphor that proves to be narrow, because it unites reason and imagination, being characterized as a phenomenon of thought and action , essential for literary language. Thus, it starts from the study of the Angolan historical subsidies present in the work, seeking: 1) to analyze discursive metaphors as a semantic discursive procedure and as a vehicle for rediscovery and transmission of cultural, historical and social elements of Portuguese-speaking individuals; 2) identify aspects that concern local culture and that point to the appropriation of national identity. It is also worth noting that this work leads to a reflection on the use of metaphors in literary text, specifically, of African literature in Portuguese, aiming at a literary literacy committed to reader training. The multiple readings lead us to a practice of dialogical and collaborative literacy with regard to the construction and negotiation of metaphor meanings.

  • Número de páginas: 14

  • Micheline Tacia de Brito Padovani
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