Direitos Humanos no Capitalismo Contemporâneo
Capitalismo e direitos humanos harmonizam duas particularidades importantes e essenciais a respeito do debate sobre a globalização, bem como diagnosticam a complexa relação entre as economias capitalista e os direitos fundamentais. Deve-se, assim, essencialmente questionar a finalidade do capitalismo diante da realidade da proteção e manutenção desses direitos. Fatores, como a propriedade privada dos meios de produção, trabalho assalariado e acumulação de capital são elementos essenciais do sistema capitalista, o qual sofre transformações e aprimoramentos ao decorrer dos anos. Com os resquícios da Revolução Francesa, concomitantemente ao mundo pós-Segunda Guerra Mundial, os indivíduos começam a pleitear direitos que outrora foram retirados por um poder soberano do Estado. A partir disso, surgem as noções do que hoje é chamado de direitos humanos. Também conhecido por direitos fundamentais, os direitos humanos são direitos e fundamentos libertários básicos irrevogáveis e inerentes a qualquer ser humano, os quais são norteados por princípios valorativos e compartilhados que são, devido a influência francesa, compreendidos pela igualdade, justiça e dignidade da pessoa humana. Diante desse cenário, os direitos humanos devem ser tutelados para que seja alcançado uma sociedade em equilíbrio. A partir do desejo egoístico intrínseco ao capitalismo, o sistema por si só é suficiente para movimentar a economia global, desencadeando um maior giro de capital. Se essa estratégia, portanto, for executada de forma correta, juntamente com a manutenção socioeconômica ativa, resulta-se em um ordenamento mais harmônico, acarretando numa horizontalidade social dos países em geral e, consequentemente, obtendo-se direitos mais igualitários.
Direitos Humanos no Capitalismo Contemporâneo
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Palavras-chave: Capitalismo. Direitos Humanos. Poder Econômico. Humanismo. Atualidade.
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Keywords: Capitalism. Human Rights. Economic Power. Humanism. Currentness.
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Abstract:
Capitalism and human rights harmonize two important and essential features regarding to the debate about globalization, as well as diagnose the complex relationship between capitalist economies and fundamental rights. Through this scenario, it must be questioned the purpose of capitalism, forefront the reality of the protection and maintenance related to human rights. Some factors, such as ownership of the means of production, salaried labor and capital accumulation are essential elements of the capitalism system, by which it is susceptible of transformations and improvements over the years. Through the remnants of French Revolution, together with the post-World War II, individuals begin to claim rights that were once taken away by a sovereign state power. From this point of view, the notions of what today is called human rights arise. Also known as fundamental rights, human rights are basic rights and fundamental libertarian principles irrevocable and inherent to any human being, which are guided by values and shared principles which are, due to French influence, understood by the equality, justice and dignity of human being. Towards this reality, human rights must be sheltered in order to aim a balance society. From the perspective of a selfish desire intrinsic to capitalism, the system is sufficient by itself to move global economy, triggering a greater turn of capital. If this strategy is, therefore, executed correctly, coupled with active socioeconomic maintenance, it would result in a more harmonious ordering, unleashing in a social horizontality of countries in general and, consequently, obtain more equal rights.
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Número de páginas: 15
- Ellen Soares Fraga
