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DIFICULDADES IDENTIFICADAS PELOS ENFERMEIROS NA UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Pelo fato de a porta de entrada para os serviços de saúde ter sido equivocadamente a emergência a nível mundial, institui-se metodologias de governo e ministério da saúde na tentativa de organizar a demanda visando estabelecer critérios com evidência científica, visando a gestão do risco, para garantir a segurança tanto do usuário do serviço quanto para o profissional enfermeiro e da instituição que o utiliza, de que o tempo de espera para o primeiro atendimento médico é confiável de que não haverá piora no quadro clínico do paciente nesse período. Podendo ainda ser auditada e ensinada e utilizada para sinalizar o fluxo de atendimento baseado em estudos do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, adotou-se no Brasil em 2008 o Sistema de Classificação de Risco de Manchester, já utilizado na Europa desde 1990. O objetivo deste estudo foi identificar as produções científicas sobre as dificuldades identificadas pelos enfermeiros na utilização do protocolo de Manchester. Trata-se de uma revisão integrativa, com os artigos disponíveis nas bases de dados que atendessem aos critérios de inclusão, após filtros e seleção rigorosa, elegeu-se 8 artigos que melhor atendiam aos objetivos do estudo. Resultados e discussão: Foram identificadas 6 categorias de análise, a partir dos dados encontrados que são: 1 Carga de trabalho aumentada; 2 Falta de estrutura física; 3 Desconhecimento da população sobre o protocolo; 4 Precariedade do fluxo de encaminhamento para a rede de serviços de saúde; 5 Resistência da equipe médica a um trabalho conjunto; 6 Fatores facilitadores com o Sistema de Classificação de Risco de Manchester para o enfermeiro. Observou-se que após 12 anos de implantação do Protocolo de Manchester no Brasil, houve melhora do fluxo de atendimento, considerável na opinião dos enfermeiros, mas que ainda há muito que melhorar para que possa funcionar com a eficácia necessária.
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DIFICULDADES IDENTIFICADAS PELOS ENFERMEIROS NA UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • DOI: 10.22533/at.ed.0372303114

  • Palavras-chave: Classificação, Enfermagem, Manchester

  • Keywords: Classification, Nursing, Mancheste

  • Abstract: Due to the fact that the gateway to health services has mistakenly been the emergency at a global level, government and ministry of health methodologies have been instituted in an attempt to organize demand aiming to establish criteria with scientific evidence, aiming at managing the risk, to guarantee the safety of both the service user and the professional nurse and the institution that uses it, that the waiting time for the first medical care is reliable and that there will be no worsening in the patient's clinical condition during this period. It can also be audited, taught and used to signal the flow of care based on studies by the Brazilian Risk Classification Group. The Manchester Risk Classification System was adopted in Brazil in 2008, already used in Europe since 1990. The objective of this study was to identify scientific productions on the difficulties identified by nurses in using the Manchester protocol. This is an integrative review, with the articles available in the databases that met the inclusion criteria, after filters and rigorous selection, 8 articles were chosen that best met the objectives of the study. Results and discussion: 6 categories of analysis were identified, based on the data found, which are: 1 Increased workload; 2 Lack of physical structure; 3 The population's lack of knowledge about the protocol; 4 Precarious flow of referrals to the health services network; 5 Resistance of the medical team to working together; 6 Facilitating factors with the Manchester Risk Classification System for nurses. It was observed that after 12 years of implementation of the Manchester Protocol in Brazil, there was an improvement in the flow of care, considerable in the opinion of nurses, but there is still a lot to improve so that it can function with the necessary effectiveness.

  • Elisiane de Oliveira Machado
  • Michele Antunes
  • Simone Thais Vizini
  • Fabio Silva da Rosa
  • Rejane Silveira de Campos
  • Raquel Adjane Machado
  • Fernanda dos Reis
  • Suimara Santos
  • Maicon Daniel Chassot
  • Djulia Andriele Wachter
  • Cíntia Letícia de Negreiros Kerschner
  • Vanessa Frighetto Bonatto
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