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DIETA COMO ESTRATÉGIA DE MITIGAÇÃO DE ÓXIDO NITROSO NA PRODUÇÃO DE RUMINANTES

As perdas totais de nitrogênio (N) na produção de ruminantes apresentam implicações significativas no desempenho produtivo e na eficiência econômica, além de alavancar a emissão antrópica de gases de efeito estufa. No Brasil, 38% das emissões no setor agropecuário são representadas por óxido nitroso (N2O), sendo o N excretado por animais em pasto a principal fonte de emissões diretas do solo. Dentre as diversas opções para reduzir a produção de N2O em sistemas de produção de ruminantes, abordaremos nesta revisão os efeitos da dieta sobre a quantidade e a forma de N excretado. A variação na ingestão de N na dieta devido à quantidade e qualidade dos alimentos oferecidos aos ruminantes afeta particularmente a excreção de N na urina, que é mais vulnerável a emissão de N2O do que o N excretado nas fezes. Entre as principais estratégias mitigadoras relacionadas a alimentação de ruminantes destacam-se a redução do teor de N na dieta, melhor balanço entre energia e proteína para otimizar a utilização de N no ambiente ruminal, suplementação com tanino condensado para diminuição da concentração de amônia (NH3) livre no rúmen, aumento do conteúdo mineral diminuindo a concentração de N urinário, além de fatores que inibam os processos de produção de N2O como componentes da dieta que aumentam o ácido hipúrico na urina e suplementação com inibidor de nitrificação. No entanto, para mitigar a emissão de N2O em nível de fazenda, é necessária uma abordagem integrada de todas as possíveis fontes de emissão no processo de produção de ruminantes.

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DIETA COMO ESTRATÉGIA DE MITIGAÇÃO DE ÓXIDO NITROSO NA PRODUÇÃO DE RUMINANTES

  • DOI: 10.22533/at.ed.2841917105

  • Palavras-chave: Pecuária, nitrogênio, gases de efeito estufa, excretas

  • Keywords: Livestock, nitrogen, greenhouse gases, excrement

  • Abstract:

    Total nitrogen (N) losses in ruminant production have significant implications for productive performance and economic efficiency, as well as leveraging anthropogenic greenhouse gas emissions. In Brazil, 38% of emissions in the agricultural sector are represented by nitrous oxide (N2O), with N excreted by grazing animals as the main source of direct soil emissions. Among the various options for reducing N2O production in ruminant production systems, we will address in this review the effects of diet on N excreted amount and form. Variation in dietary N intake due to the quantity and quality of feed offered to ruminants particularly affects N excretion in urine, which is more vulnerable to N2O emission than N excreted in dung. Among the main mitigation strategies related to ruminant feeding is the reduction of dietary N content, better energy-protein balance to optimize the use of N in the rumen environment, supplementation with condensed tannin to decrease ammonia concentration (NH3). ) rumen-free, increased mineral content, decreased urinary N concentration, and factors that inhibit N2O production processes as dietary components that increase urine hyperuric acid and nitrification inhibitor supplementation. However, to mitigate farm-level N2O emissions, an integrated approach to all possible sources of emissions in the ruminant production process is required.

  • Número de páginas: 15

  • Mariana Nunes de Souza
  • Luis Henrique Schaitz
  • Ricardo Biasiolo
  • Marcos José Migliorini
  • Mauricio Civiero
  • Artur Martins Barbosa
  • Fernanda Picoli
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