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Este estudo tem por objetivo relatar

a experiência da utilização do referencial

teórico, inspirado por Michel Foucault, através

de ferramentas conceituais, com as quais foi

possível problematizar as práticas de cuidado

na Atenção Psicossocial infantojuvenil. O

diálogo com o referencial teórico de Michel

Foucault, ao longo das problematizações,

e do modo como se organizou, propôs um

funcionamento do corpus de análise com os

conceitos empreendidos, de modo a olhar para

o que estava dito, visível, não interessando

qualquer enunciação que fosse produto de uma

interpretação. Determinado modo de operar

o objeto de estudo, a partir dos conceitos do

referencial teórico, possibilitou noções que

remeteram a uma compreensão crítica das

relações de poder e das práticas discursivas

e não-discursivas que as sustentaram,

promovendo o pensamento da história e das

sociedades em termos de relações, tensões e

conflitos. Por fim, distanciar-se da possibilidade

de encontrar modos, métodos "definitivos" de

pesquisa, propõe um movimento possível do que

transita nesse contexto, pensando como podem

ser operados os objetos de análise, e como as

mesmas podem estimular práticas sociais no

campo da saúde mental infantojuvenil

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DOI: 10.22533/at.ed.3851923058
Palavras-chave: Enfermagem. Michel Foucault. Atenção Psicossocial. Criança. Jovem.
Keywords: Nursing. Michel Foucault. Psychosocial Attention. Child. Young.
Abstract:
This study aims to report on the

experience of using the theoretical framework,

inspired by Michel Foucault, through conceptual

tools, with which it was possible to problematize

care practices in Child and Adolescent

Psychosocial Care. The dialogue with the

theoretical reference of Michel Foucault, along

the problematizations, and the way in which it

was organized, proposed a corpus of analysis

working with the concepts undertaken, so as to

look at what was said, visible, not interested in any enunciation which was the product of an interpretation. A certain way of operating

the object of study, based on the concepts of the theoretical referential, allowed for

notions that referred to a critical understanding of the power relations and the discursive

and non-discursive practices that sustained them, promoting the thought of history

and societies in terms of relations, tensions and conflicts. Finally, distancing oneself

from the possibility of finding “definitive” methods of research, proposes a possible

movement of what transits in that context, thinking about how the objects of analysis

can be operated, and how they can stimulate social practices in the field of mental

health.
Número de páginas: 15

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