DIÁLOGO ABERTO: Teoria libertária e Crítica Emancipatória
O presente capítulo busca elucidar que qualquer alternativa voltada à emancipação deve, prioritariamente, romper com os grilhões da alienação e do fetiche. Em outras palavras, da mercantilização de todos os aspectos da vida, que contradiz o desenvolvimento do sujeito e a realização de Justiça Social. Deste modo, a Teoria Crítica é a vertente epistemológica para descrever a linhagem emancipatória para suplantar a tese do absurdo, um constante buscar dialético por sentido e unidade em um mundo no qual a valorização do valor é o sujeito automático da sociedade. Para tanto, propomos o retomar à crítica da Economia Política, como instrumental teórico, para apreender o processo de desenvolvimento da humanidade. Uma conciliação entre o sujeito e o resultado de sua ação (práxis) ao estabelecer o papel histórico do sujeito em detrimento do contínuo consagrar do consumidor predicado neste sistema de reprodução social do capital. Tal alusão crítica, não se fundamenta sob os auspícios do tradicional “marxismo do movimento operário”, mas sob a crítica do fetichismo moderno e da crítica da produção de mercadorias como sistema, seguindo o contributo teórico do pensador alemão Robert Kurz (1943-2012). Afinal, a globalização de uma nova crítica social deve ser tão transnacional como o próprio capital para o pensamento crítico triunfar frente a torpeza e redefinir o conceito de humano, do simplesmente humano.
DIÁLOGO ABERTO: Teoria libertária e Crítica Emancipatória
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DOI: 10.22533/at.ed.3192104061
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Palavras-chave: Emancipação – Alienação – Teoria Crítica – Economia Política
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Keywords: Emancipation - Alienation - Critical Theory - Political Economy
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Abstract:
This chapter seeks to elucidate that any alternative aimed at emancipation must, primarily, break with the fetters of the alienation and the fetish. In other words, the commercialization of all aspects of life, which contradicts the development of subject and social justice realization. Thus, Critical Theory is the methodological and epistemological north of this emancipatory “adventure” to supplant the absurd thesis, a constant search for dialectic for meaning and unity in a world in which the valorization of value is the automatic subject of society. To this end, we propose to return to the criticism of Political Economy, as a theoretical tool, to apprehend the process of development of humanity. A reconciliation between the subject and the result of his action (praxis) by establishing the subject's historical role to the detriment of the continuous consecration of the consumer predicated in this social reproduction system of capital. This critical allusion is not based on the auspices of the traditional “Marxism of the workers' movement”, but on the criticism of modern fetishism and the criticism of the production of commodities as a system, following the theoretical contribution of Robert Kurz (1943-2012). At last, the globalization of a new social critique must be as transnational as capital itself for critical thinking to triumph over turpitude and redefine the concept of human, of the simply human.
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Número de páginas: 15
- Antonio Carlos da Silva
- Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti