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capa do ebook Diagnóstico Precoce para a Doença de Alzheimer: Critérios Clínicos e Uso de Biomarcadores

Diagnóstico Precoce para a Doença de Alzheimer: Critérios Clínicos e Uso de Biomarcadores

A Doença de Alzheimer (DA) é por definição um declínio cognitivo funcional que causa perda gradual de memória, comprometendo áreas do cérebro responsáveis pela cognição, função e comportamento, correspondendo a 60-70% das demências. Logo, a precocidade do seu diagnóstico possibilita a intervenção terapêutica com prolongamento da autonomia e retardo no início do processo demencial. A pesquisa bibliográfica foi realizada em plataformas digitais, utilizando artigos e tratados publicados nos últimos 11 anos em espanhol, inglês e português. Os trabalhos foram analisados nos seus aspectos de diagnóstico clínico precoce e comparados com os resultados observados na realização de exames clínicos e de imagem. No DSM-5, a DA foi separada em três estágios: pré-clínico, comprometimento cognitivo leve (CCL) e demência. Estudos indicam que alterações sutis podem ser detectadas anos/décadas antes dos primeiros sintomas clínicos que caracterizam o CCL através dos biomarcadores. Hoje, não há obrigatoriedade da perda de memória anteceder os outros sintomas, mudanças sensoriais e motoras podem estar presentes em estágios iniciais, 5-15 anos antes do surgimento da DA. Clinicamente, o paciente precisa apresentar sintomas cognitivos e comportamentais que causam uma redução no seu desempenho que não podem ser atribuídas a outros transtornos neurocognitivos, evidenciados em uma anamnese colhida do paciente e de um familiar que tenha conhecimento do quadro, e a realização de testes neuropsicológicos ou de avaliação cognitiva, como o Mini-Mental. É importante lembrar que os exames como TC ou RM do crânio devem ser realizados para descartar diagnósticos diferenciais, já o exame do líquor pode auxiliar identificando quadros demenciais infecciosos do sistema nervoso central. Por conseguinte, a porcentagem de casos identificados clinicamente diminui conforme os estágios da DA são mais precoces. Todavia, biomarcadores são mais sensíveis e específicos ao diagnóstico da DA, podendo expor a doença antes mesmo do aparecimento dos sintomas, devido à marcação do gene desencadeador da demência.

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Diagnóstico Precoce para a Doença de Alzheimer: Critérios Clínicos e Uso de Biomarcadores

  • DOI: 10.22533/at.ed.8832012086

  • Palavras-chave: Doença de Alzheimer; Diagnóstico Precoce; Biomarcadores; Critérios Clínicos.

  • Keywords: Alzheimer’s Disease; Early Diagnosis; Biomarkers; Clinical Criteria.

  • Abstract:

    Alzheimer's disease (AD) is a functional cognitive decline that causes gradual memory loss, compromising areas of the brain responsible for cognition, function, and behavior, being responsible for 60-70% of dementias. Therefore, the early diagnosis allows therapeutic intervention with prolongation of autonomy and delay in the onset of the dementia process. The bibliographic research was performed in digital platforms, using articles published in the last 11 years in Spanish, English, and Portuguese. Its aspects of early clinical diagnosis were analyzed and compared with the results observed in clinical and imaging examinations. In DSM-5, AD was separated into three stages: preclinical, mild cognitive impairment (MCI) and dementia. Studies indicate that subtle changes can be detected years / decades before the first clinical symptoms that characterize MCI through biomarkers. Today, there is no obligation for memory loss to precede other symptoms, sensory and motor changes may be present 5-15 years earlier in the early stages. Clinically, the patient needs to have cognitive and behavioral symptoms that show a reduction in their performance that cannot be attributed to other neurocognitive disorders, evidenced in anamnesis taken from the patient and a family member who is aware of the condition, and conducting neuropsychological tests or cognitive assessment such as the Mini-Mental. It is important to remember that tests such as computed tomography or magnetic resonance imaging of the skull should be performed to rule out differential diagnoses, since CSF examination may help to identify infectious dementia of the central nervous system. Consequently, the percentage of clinically identified cases decreases as the stages of AD are earlier. However, tests with biomarkers are at the same time more sensitive and specific to the diagnosis of AD and may expose the disease even before the onset of symptoms due to the marking of the dementia triggering gene.

  • Número de páginas: 15

  • Ludmila Souza da Cunha
  • Marcilene Maria de Almeida Fonseca
  • Raquel Carolina de Souza da Silva
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