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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE ENCEFALITE/MENINGOENCEFALITE CAUSADA PELO VÍRUS DA DENGUE: UMA REVISÃO

A dengue é o arbovírus sistêmico mais importante e mais comum em humanos. Além dos sintomas comumente manifestados, quando a infecção é agravada por certos fatores clínicos, pode levar a casos de encefalite ou meningoencefalite. Tal condição desenvolve algumas condições graves para o sistema nervoso central e para o corpo humano, que podem resultar em sequelas ou morte do paciente. Portanto, ferramentas de diagnóstico por imagem são importantes para observar as mudanças efetivamente. Objetivo: Determinar os principais/possíveis achados clínicos em casos de encefalite/meningoencefalite por dengue nos diagnósticos por tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como disponibilizar uma ficha para auxílio clínico com os principais sintomas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED. Foram utilizados os descritores "Dengue encefalite magnetic resonance", "Dengue encephalitis tomography", "Dengue meningoencephalitis magnetic resonance imaging" e "Dengue tomography meningoencephalitis". Critérios de inclusão: artigos científicos que abordaram o tema, publicados no período de 2004 a 2018; em Português e Inglês. Resultados e Discussão: foram identificados 195 artigos, no entanto, apenas dez foram incluídos nos critérios de inclusão. Os estudos observaram que a ressonância magnética é mais sensível e precisa do que a tomografia computadorizada quando a avaliação está relacionada a pacientes com dengue e manifestações neurológicas precoces. Todos os estudos demonstraram intensidades anormais dos sinais de ressonância magnética. As lesões pareceram hiperintensas nas sequências ponderadas em T2. Áreas comumente afetadas são os gânglios basais, tálamo, cerebelo, córtex cerebral e substância branca. Os sinais/sintomas presentes descritos nos estudos foram: febre, dores de cabeça, dores nas articulações, mal-estar, falta de apetite, sonolência, tontura, vômitos, sensibilidade à luz, confusão, desorientação, reflexos anormais, fraqueza muscular, problemas de fala e rigidez no pescoço. Conclusão: a ressonância magnética é a melhor opção para a identificação da encefalite por DENV, mas exames laboratoriais secundários para confirmação da infecção pelo vírus são sempre necessários. A observação dos achados descritos pode indicar ao clínico uma suspeita inicial de infecção pelo DENV, proporcionando um melhor manejo do paciente.

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE ENCEFALITE/MENINGOENCEFALITE CAUSADA PELO VÍRUS DA DENGUE: UMA REVISÃO

  • DOI: 10.22533/at.ed.8102027051

  • Palavras-chave: Ressonância Magnética; Meningoencefalite; Dengue; Encefalite.

  • Keywords: Magnetic Resonance; Meningoencephalitis; Dengue; Encephalitis

  • Abstract:

    Dengue is the most important and most common systemic arboviruses in humans. In addition to the commonly manifested symptoms, when the infection isaggravated by certain clinical factors, it can lead to cases of encephalitis or meningoencephalitis. Such a condition develops some serious conditions for the central nervous system and the human body, which may result in sequelae or death to the patient. Therefore, diagnostic imaging tools are important to observe changes effectively. Objective: To determine the main/possible clinical findings in cases of dengue encephalitis/meningoencephalitis in diagnoses by computed tomography and magnetic resonance imaging, as well as to identify the best imaging method to identify such condition. Methodology: This is an integrative review of the literature, with article search in the LILACS, SCIELO and PUBMED databases. The descriptors "Dengue encephalitis magnetic resonance", "Dengue encephalitis tomography", "Dengue meningoencephalitis magnetic resonance imaging" and "Dengue tomography meningoencephalitis" were used. Inclusion criteria: scientific articles that addressed the theme, published in the period 2004- 2018; in Portuguese, English and Spanish. Results and Discussion: 195 articles were identified, however, only ten were included in the inclusion criteria. The studies observed that MRI is more sensitive and accurate than computed tomography when the evaluation is related to patients with dengue and early neurological manifestations. All studies have demonstrated abnormal intensities of the MRI signals. Lesions appeared hyperintense in T2-weighted sequences. Commonly affected areas are the basal ganglia, thalamus, cerebellum, cerebral cortex, and white matter. The signs/symptoms present described in the studies were: fever, headaches, joint pains, malaise, lack of appetite, drowsiness, dizziness, vomiting, sensitivity to light, confusion, disorientation, abnormal reflexes, muscle weakness, speech problems and stiff neck. Conclusion: magnetic resonance imaging is the best option for the identification of DENV encephalitis, but secondary laboratory tests to confirm the virus infection are always necessary. The observation of the described findings may indicate to the clinician an initial suspicion of DENV infection, providing a better management of the patient.

  • Número de páginas: 15

  • Marielena Vogel Saivish
  • Vivaldo Gomes da Costa
  • Rebeca Francielle de Lima Silva
  • Dhullya Eduarda Resende Santos
  • Deusimar Chaves de Almeida Morais
  • Jhon Lennon Conceição dos Santos
  • Stefanny Paula Silva Souza
  • Marcos Lázaro Moreli
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