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capa do ebook Determinação das reações adversas à asparaginase em pacientes com leucemia linfoblástica aguda no Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro

Determinação das reações adversas à asparaginase em pacientes com leucemia linfoblástica aguda no Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro

A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é uma neoplasia maligna que acomete comumente a população pediátrica. A asparaginase (ASP) é um antineoplásico presente na maioria dos protocolos de quimioterapia para LLA nos último 50 anos com altos índices de cura. No entanto, seu uso é limitado devido a possibilidade de reações adversas (RAs), especialmente as reações de hipersensibilidade. A ASP promove hidrólise da asparagina, um aminoácido essencial para sobrevivência da célula tumoral, forçando a apoptose celular das células cancerígenas. O desenvolvimento de anticorpos anti-asparaginase nos pacientes caracteriza a resposta imunogênica, o pré-teste com ASP vem sendo usado como medida clínica de previsibilidade da RA no tratamento. O objetivo deste trabalho é avaliar o perfil e a incidência das RAs com o uso da ASP em pacientes com leucemia LLA. Para isso a coleta dos dados de pacientes diagnosticados com LLA que realizaram quimioterapia com ASP foi feita através do Registro Eletrônico de Pacientes, do Sistema de Gerenciamento Hospitalar (SGH), e registros físicos de enfermagem / médicos. Foram utilizadas as seguintes ferramentas para avaliar as RAs no tocante a seu grau, probabilidade, avaliação de risco e gravidade: fluxograma segundo o National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention, algoritmo Naranjo e escalas de prevenção de Hartwing, respectivamente. A predominância da utilização da ASP foi de pacientes do sexo masculino, pardos e com idade entre 0-20 anos. As reações adversas mais frequentes foram: dispneia, hiperemia e edema. A grande maioria ocorreu mesmo com o pré-teste negativo. As RAs em sua maioria foram classificadas como gravidade moderada com dano temporário que pode resultar no aumento do tempo de internação. No presente estudo as RAs foram do tipo inevitável, indicando a baixa sensibilidade do pré-teste e a necessidade de constante monitorização sérica da ASP para estabelecer a menor dose eficaz e evitar agravos ao paciente.  

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Determinação das reações adversas à asparaginase em pacientes com leucemia linfoblástica aguda no Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.4292129078

  • Palavras-chave: Asparaginase, Leucemia Linfoblástica Aguda, Reação Adversa, hipersensibilidade.

  • Keywords: Asparaginase, Acute Lymphoblastic Leukemia, Adverse reaction and hypersensitivity

  • Abstract:

    Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is a malignant neoplasm that affects the pediatric population. Asparaginase (ASP) is essential for ALL treatment in the last 50 years with high cure rates. However, its use is limited due to the possibility of adverse reactions (AR), especially hypersensitivity reactions. ASP starves leukemic cells by converting extracellular asparagine, which is essential for these cells. Anti-asparaginase antibodies in patients with ASP treatment results in Hypersensitivity reactions occurs with or without clinical symptoms of an allergy. Pre-test with ASP has been used as a clinical measure of predictability of AR in the ALL treatment. The aim of this work is to determine the profile and the incidence of ARs during ASP treatment in patients with ALL. We collected data form patients diagnosed with ALL with ASP therapy by the Electronic Patient Registry, the Hospital Management System (SGH), nursing / medical records. We analyzed RAs in terms of intensity, probability, risk assessment and severity using the flowchart according to the National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention, Naranjo algorithm, and Hartwing prevention scales, respectively. The prevalence of RA was in male patients, brown and between 0-20 years old. The most frequent adverse reactions were dyspnea, hyperemia, and edema, in majority they occurred even with a negative pre-test. Most ARs were classified as moderate severity with temporary damage that can result in an increase of hospital days. The present study shows that most of RA were inevitable, leading a low sensitivity of the pre-test. As alternative constant serum monitoring of ASP seems to be crucial to establish the lowest effective dose of ASP in ALL protocols and avoid injuries to the patient.

  • Número de páginas: 15

  • Jéssica Campista da Rocha
  • SABRINA RIBEIRO GONSALEZ
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