Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook DETECÇÃO DE SALMONELLA ENTERITIDIS E RESPOSTA IMUNOLÓGICA CELULAR À INOCULAÇÃO EXPERIMENTAL EM PERUS DE UM DIA

DETECÇÃO DE SALMONELLA ENTERITIDIS E RESPOSTA IMUNOLÓGICA CELULAR À INOCULAÇÃO EXPERIMENTAL EM PERUS DE UM DIA

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo elucidar aspectos que envolvem a patogênese da Salmonella Enteritidis em perus de um dia experimentalmente inoculados. Foram conduzidos três tratamentos, constituídos de 120 perus, sendo um grupo controle e outros dois tratamentos onde se inoculou via inglúvio 6,0x102 UFC mL-1 e 7,0x105 UFC mL-1 de Salmonella Enteritidis, respectivamente. Após a inoculação, duas aves de cada tratamento foram submetidas à eutanásia e ao exame necroscópico para realizar a colheita amostras (saco vitelínico, ceco, fragmentos de baço e bursa de Fabricius) com uma, três, seis, 12, 18 e 24 horas e aos três, quatro, 38 e 49 dias. Foi realizado pesquisa da Salmonella, contagem de linfócitos e imuno-histoquímica. Após seis horas da inoculação, Salmonella foi identificada nos órgãos estudados, tanto pelo teste bacteriológico quanto pelo imunoistoquímico e permaneceu até quatro dias de idade em quase todos os órgãos analisados, e até 38 dias no ceco, quando se utilizou 7,0x105 UFC mL-1. Em ambas as concentrações do inóculo, os valores da contagem de linfócitos foram semelhantes, iniciando com maior número de linfócitos na primeira hora pós-inoculação, com redução lenta atingindo menor número às 24h pós-inoculação, e, a partir daí, o número de linfócitos aumentou discretamente, se mantendo até os 49 dias pós-inoculação. Conclui-se que a dose infectante influencia a migração, a disseminação, a eliminação e a persistência do patógeno nos perus, pois a menor concentração do inóculo promove menor invasão, assim como menor marcação de células e menor depleção de linfócitos.

Ler mais

DETECÇÃO DE SALMONELLA ENTERITIDIS E RESPOSTA IMUNOLÓGICA CELULAR À INOCULAÇÃO EXPERIMENTAL EM PERUS DE UM DIA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.05421120718

  • Palavras-chave: imuno-histoquímica, isolamento bacteriano, linfócitos, salmoneloses aviárias

  • Keywords: avian salmonellosis, bacterial isolation, immunohistochemical, lymphocytes

  • Abstract:

    The purpose of this research is to clarify aspects of the pathogenesis of Salmonella Enteritidis in experimentally inoculated day-old turkeys. Three treatments were conducted among a total of 120 turkeys; one control group and two treatment groups in which 6 x 102 CFU mL-1 and 7 x 105 CFU mL-1, respectively, of Salmonella Enteritidis was inoculated in the crops. Two birds from each treatment were sacrificed and necropsied at 1, 3, 4, 12, 18, and 24 hours, and 3, 4, 38, and 49 days post-inoculation. We re-isolated Salmonella, measured lymphocytes, and conducted immunohistochemical tests. Six hours post-inoculation, Salmonella was found in the investigated organs (yolk sac, cecum, fragments of spleen, and bursa of Fabricius) with conventional bacteriology and immunohistochemistry, and was continuously detected in almost all analyzed organs until turkeys were four-days old. Further, Salmonella was detected after 38 days in cecum, when the concentration 7 x 105 CFU mL-1 was given. At both inoculation concentrations, the number of lymphocytes was similar; larger quantities were found in the first hour post-inoculation, followed by a gradual reduction, reaching the lowest levels at 24 hours after inoculation. Afterwards, lymphocytes increased discreetly, remaining at the same level until 49 days after inoculation. In conclusion, inoculation concentration influences mitigation, dissemination, elimination, and persistence of this pathogen in turkeys. Lower concentrations promote less invasion as well as lower cell stain and lower lymphocyte count.  

     

  • Número de páginas: 17

  • Maria Auxiliadora Andrade
  • Ana Caroline de Souza Barnabé
  • Ana Paula de Moraes
  • Michele Laboissière
  • Eliete Souza Santana
Fale conosco Whatsapp