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Desvelando Dinâmicas de Poder: violência contra a mulher reflexo do seu não reconhecimento como pessoa

O presente estudo, aborda a violência de gênero, no contexto da sociedade brasileira, marcado pela estrutura patriarcal historicamente constituída. O patriarcalismo, fonte geradora do machismo, portanto, da violência pela reificação da mulher ainda tem presença significativa na sociedade brasileira contemporânea. Embora tenham ocorrido avanços nas últimas décadas em termos de direitos das mulheres e conscientização sobre questões de gênero, muitas características patriarcais persistem. Tem por objetiva explorar os intrincados tecidos sociais onde as questões de gênero desempenham um papel significativo. Ao adentrar nesse terreno, buscamos lançar luz sobre as interações, estruturas e desafios que moldam as experiências individuais e coletivas, de desigualdade de gênero, violência e discriminação contra a mulher, através da relação de interdependência entre patriarcalismo, subjetivação, não reconhecimento e reificação. Como as dinâmicas de poder que perpetuam a violência contra a mulher estão intrinsecamente ligadas ao seu não reconhecimento como pessoa? E os conceitos para a busca de resposta à esta questão envolvem a relação de interdependência entre patriarcalismo, processo de subjetivação, ausência de reconhecimento da mulher como ser e o processo de reificação. Metodologicamente, o estudo regeu-se pela pesquisa bibliográfica e pelo resgate de materiais do grupo de pesquisa intitulado “Danos colaterais do universo heterossexual”, certificado no CNPQ. Assim com base nas ferramentas teórico-metodológicas do historiador Nelson Werneck Sodré, Michel Foucault, Gilberto Freyre, Aubré e Laplantine, bem como Mary Esperândio, Max Weber, Axel Honneth, os referidos autores no campo da Antropologia Cultural, da Sociologia e Estudos Culturais nos permitiram abordar outras faces presentes na violência contra a mulher na sociedade brasileira.
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Desvelando Dinâmicas de Poder: violência contra a mulher reflexo do seu não reconhecimento como pessoa

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.3102401027

  • Palavras-chave: Violência. Subjetivação. Reconhecimento. Reificação.

  • Keywords: Violence. Subjectivation. Recognition. Reification.

  • Abstract: The present study addresses gender violence in the context of Brazilian society, marked by the historically constituted patriarchal structure. Patriarchalism, the source of machismo and, therefore, violence caused by the reification of women still has a significant presence in contemporary Brazilian society. Although advances have been made in recent decades in terms of women's rights and awareness of gender issues, many patriarchal characteristics persist. It aims to explore the intricate social fabrics where gender issues play a significant role. By entering this terrain, we seek to shed light on the interactions, structures and challenges that shape individual and collective experiences of gender inequality, violence and discrimination against women, through the relationship of interdependence between patriarchy, subjectivation, non-recognition and reification. How are the power dynamics that perpetuate violence against women intrinsically linked to their non-recognition as a person? And the concepts for searching for an answer to this question involve the relationship of interdependence between patriarchalism, the process of subjectivation, the lack of recognition of women as beings and the process of reification. Methodologically, the study was governed by bibliographical research and the rescue of materials from the research group entitled “Collateral damage of the heterosexual universe”, certified by the CNPQ. Thus, based on the theoretical-methodological tools of historian Nelson Werneck Sodré, Michel Foucault, Gilberto Freyre, Aubré and Laplantine, as well as Mary Esperândio, Max Weber, Axel Honneth, the aforementioned authors in the field of Cultural Anthropology, Sociology and Cultural Studies in allowed us to address other aspects of violence against women in Brazilian society.

  • Maria Clara Ramos Nery
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