O artigo revisa a literatura sobre o uso do design gráfico como ferramenta de inclusão social, com foco na criação de materiais instrucionais acessíveis e eficazes para populações com baixa literacia em saúde. A baixa literacia em saúde, onde se estima que cerca de 50% da população brasileira tem alguma dificuldade para entender textos de saúde, é um grande desafio. O estudo explora como o design instrucional e o design gráfico contribuem para superar essas barreiras , destacando o uso de pictogramas, ícones e infográficos para facilitar a compreensão, memorização e adesão a tratamentos e comportamentos saudáveis. A pesquisa também ressalta a importância da validação cultural dos materiais instrucionais, combinada com estratégias visuais, para melhorar a compreensão de informações complexas e reduzir as disparidades na saúde. A participação ativa do público-alvo na criação desses materiais é fundamental. O artigo propõe diretrizes para o desenvolvimento de materiais gráficos inclusivos, orientadas por princípios de clareza, usabilidade e acessibilidade. O objetivo é integrar o design gráfico e instrucional para promover a saúde pública de maneira mais equitativa e acessível.