(DES)COMERCIALIZAÇÃO DAS REDUÇÕES CERTIFICADAS DE EMISSÕES DOS PROJETOS NO MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO DO BRASIL
O meio ambiente é atualmente
uma das pautas de debate mais importantes
do mundo, com a preocupação das poluições
oferecidas pelas indústrias mundiais, foi criado
através do Protocolo de Quioto o Mercado de
Crédito de Carbono. O Brasil sem necessidade
de reduções dos gases por parte do Protocolo,
possui um percentual quantitativo de projetos em
execução no Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), e este tem como base de
planejamento etapas que passam por critérios
para serem validados os créditos de redução
de carbono, e em seguida a negociação dos
créditos através de sistemas eletrônicos de
leilões. A pesquisa em estudo tem como
questionamento: por que nem todos os projetos
brasileiros do MDL não são comercializados
no Mercado de Carbono? O objetivo do artigo
é estudar os motivos pelos quais as Reduções
Certificadas de Emissões (RCEs) dos projetos
do MDL do Brasil não estão sendo totalmente
comercializados no Mercado de Carbono. A
metodologia contém característica bibliográfica
e documental, com analise de natureza
quantitativa e qualitativa. Com base no estudo,
conclui-se que os motivos preponderantes da
quantidade reduzida de projetos brasileiros
em comercialização partem de fatores, como:
necessidade da regulamentação do mercado
de crédito, padronização contábil no registro
do ativo de RCEs e valorização do preço de
crédito. Todavia, apesar dos gargalos para as
negociações no mercado de carbono, uma
ressalva deve ser destacada e corresponde aos
benefícios que os projetos estão gerando na
conservação do meio ambiente e na alternativa
da geração de energia renovável no setor
produtivo do país.
(DES)COMERCIALIZAÇÃO DAS REDUÇÕES CERTIFICADAS DE EMISSÕES DOS PROJETOS NO MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO DO BRASIL
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DOI: 10.22533/at.ed.4071916014
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Palavras-chave: Meio ambiente; Comercialização; Desenvolvimento limpo.
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Keywords: Environment; Commercialization; Clean development.
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Abstract:
The environment is currently
one of the most important debate in the world,
with the concern of the pollution offered by
the world’s industries, was created through
the Kyoto Protocol the Carbon Credit Market.
Brazil, without the need for gas reductions by
the Protocol, has a quantitative percentage of
projects underway in the Clean Development Mechanism (CDM), and this is based on
planning stages that pass through criteria to validate the reduction credits of carbon,
and then the negotiation of credits through electronic auction systems. The research in
question has as a question: why not all Brazilian CDM projects are not commercialized
in the Carbon Market? The objective of this paper is to study the reasons why
Certified Emissions Reductions (CERs) of Brazilian CDM projects are not being fully
commercialized in the Carbon Market. The methodology contains bibliographic and
documentary characteristics, with quantitative and qualitative analysis. Based on the
study, it is concluded that the predominant reasons for the reduced number of Brazilian
projects in commercialization are based on factors such as: the need to regulate the
credit market, accounting standardization in the registry of CERs assets and valuation
of the credit price. However, despite the bottlenecks for the carbon market negotiations,
a caveat should be highlighted and corresponds to the benefits that the projects are
generating in the conservation of the environment and the alternative of renewable
energy generation in the country’s productive sector.
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Número de páginas: 15
- Ana Cândida Ferreira Vieira