Deleuze, filosofia e arte
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a diferença da filosofia de Deleuze em oposição a filosofia tradicional, que segundo Deleuze inibe a criação, pois funcionaria como máquina repressora do pensamento. A filosofia seria criação de conceitos e produção de problemas que não surgem da contemplação, mas da conexão com outro pensamento. E o pensamento começa quando algo violenta a sensibilidade e escapa as coordenadas convencionais. O afeto é que move a sensibilidade criadora. O pensamento começa, então, violentado, forçado a pensar algo que ainda não foi pensado. Pensar sem pressupostos quando a unidade do senso comum é quebrada. Pensar é potência que precisa de um encontro e o pensador precisa de um intercessor. E a filosofia e a arte são fenômenos raros que determinam novas possibilidades, novos campos de experiência.
Deleuze, filosofia e arte
-
DOI: 10.22533/at.ed.67721190411
-
Palavras-chave: Criação. Pensamento. Afeto. Filosofia. Arte.
-
Keywords: Creation. Thought. Affection. Philosofy. Art
-
Abstract:
This work intends to demonstrate the difference between Deleuze's philosophy in opposition to tradicional philosophy. According to Deleuze, conventional philosophy prevents creation as it works as a repressive machine of thougths. Philosophy should be the creation of concepts and production of problems which do not appear under contemplation but as a conexion with another thought. And thoughts begin when something violates sensibility and, then escapes conventional coordinates. Affection is what moves creational sensibility. Then, thought starts violated, forced to think something yet never thougth before. Thinking without assumptions in which the unity of common-sense is broken. Thinking is potency that needs an encounter and the thinker needs an intercessor. And we can say that Philosophy and Art are rare phenomena which determine new possibilities, new areas of experience.
-
Número de páginas: 18
- Ana Beatriz Britto