DAS DANÇAS SACRAS E PROFANAS NO BRASIL COLONIAL: TRANSFORMAÇÕES, IDENTIDADES E APROPRIAÇÃO
Datam de tempos imemoriáveis a capacidade de comunicar-se pela linguagem corporal (des)obediente; as danças, pois, são símbolos culturais, identitários e, ademais, representações de poder. Diante disso, as festas durante o período colonial do Brasil são caracterizadas, especificamente, por sacras e profanas, que mobilizavam tanto a sociedade nobre quanto as grandes massas, aproximando-as a uma linha tênue e neutralizando suas bases hierárquicas por meio do abstracionismo do movimento corporal. Portanto, este trabalho tem por finalidade precípua analisar o contexto de hierarquia social a partir das danças na idade colonial brasileira, sendo caracterizadas por uma espécie de equidade em evidência, no que tange a expressividade dos corpos de nativos e de sujeitos vindos e trazidos ao Brasil; e ainda mais assinalar a construção das identidades dos povos a partir dessas danças, levando em consideração a recepção destas e, por conseguinte, com as apropriações – em especial, pelos colonos. Para a efetivação deste artigo, foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória em vista de como tratar a dança em sua singularidade, bem como a busca de maneiras de traduzi-la a uma linguagem verbal e reflexiva; por meio, então, de um levantamento bibliográfico em livros e artigos, tendo, também, a plataforma online como importante fonte para embasamento e a busca de curiosidades sobre a temática em questão. O presente artigo é um trabalho embrionário, consequentemente, os resultados que obtemos ainda são escassos e serão melhor desenvolvidos ao decorrer de pesquisas futuras. Destarte, a pesquisa constatou que nesse ínterim, com a participação da Igreja junto ao Estado, se adquiriu a importância de relacionar as danças profanas ao sagrado para obtenção de controle social, a normatização dos corpos e fomentar a hierarquia colonial; visando a manifestação da identidade nas danças e vice-versa, que perduraram, de fato, como tradições hodiernamente.
DAS DANÇAS SACRAS E PROFANAS NO BRASIL COLONIAL: TRANSFORMAÇÕES, IDENTIDADES E APROPRIAÇÃO
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DOI: 10.22533/at.ed.92720210916
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Palavras-chave: Danças. Brasil Colonial. Sacro. Profano.
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Keywords: Dances. Colonial Brazil. Sacrum. Profane.
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Abstract:
The ability to communicate through (dis) obedient body language dates from time immemorial; as dances, therefore, they are cultural symbols, identities and in addition, representations of power. Therefore, the parties during the colonial period of Brazil are characterized, specified, by sacred and profane, which mobilize both the noble society and the great masses, approaching like a fine line and neutralizing their hierarchical bases through the movement's abstractionism. body. Therefore, this work aims to price analyze the context of social hierarchy from Finance in the Brazilian colonial age, being characterized by a kind of equity in evidence, without significant expressiveness of the bodies of natives and close members and brought to Brazil; and even more marked is the construction of peoples' identities based on these finances, taking into account their reception and, consequently, with appropriations - especially by the colonists. For the effectiveness of this article, an exploratory research was carried out in view of how to treat dance in its singularity, as well as a search for ways to translate a verbal and reflective language; then, by means of a bibliographic survey in books and articles, also having an online platform as an important source of support and a search for curiosities about a theme in question. This article is an embryonic work, consequently, the results you get are still scarce and will be the best results when conducting future research. Thus, a survey found that in this interval, with the participation of the Church with the State, it acquired the importance of relating as profane and sacred dances for the use of social control, a standardization of bodies and fostering a colonial hierarchy; participate in the manifestation of identity in finance and vice versa, which it has lost, in fact, as traditions today.
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Número de páginas: 9
- João Balduíno de Brito Neto
- Mikaela Dantas Tavares
- Jéssica Viana Marques