CURRÍCULO MENOR EM CIÊNCIAS: INCURSÕES PELO PENSAMENTO DE GILLES DELEUZE E FÉLIX GUATTARI
O texto resulta de um estudo que buscou olhar e experienciar um currículo de ciências de uma escola ribeirinha do município de Cametá-Pa como zona atravessada por forças, desejos, vida. A pesquisa fez intercessões com conceito menor de Gilles Deleuze e Félix Guattari a partir da Obra Kafka: por uma literatura menor. Procurou-se fazer torções ao conceito, deslocando-o para pensar possibilidades de um currículo menor no ensino de ciências. Não se trata de almejar uma liberdade em oposição à submissão ao currículo instituído, mas apenas de uma linha de fuga. A pesquisa investigou: quais as potências do conceito menor para um currículo de ciências de uma escola ribeirinha? O que podem as práticas minoritárias em um currículo de ciências? O estudo teve como objetivos traçar conversações com o campo do currículo que possibilitem maneiras outras de pensar um currículo de ciências com uma escola ribeirinha; acompanhar as potências de um currículo “menor” de ciências na escola e experimentar movimentos que favoreçam atravessamentos para potencializar um currículo de ciências. Não se tratou de buscar compreender e interpretar o currículo de ciências, seus significados, mas olhar como funcionam as práticas minoritárias em um currículo de ciências e o que elas podem.
CURRÍCULO MENOR EM CIÊNCIAS: INCURSÕES PELO PENSAMENTO DE GILLES DELEUZE E FÉLIX GUATTARI
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DOI: 10.22533/at.ed.5342111056
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Palavras-chave: currículo menor, Ciências, escola ribeirinha
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Keywords: Lesser curriculum; Sciences; riverside school
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Abstract:
The text is the result of a study that sought to look at and experience a science curriculum from a riverside school in the municipality of Cametá-Pa as an area crossed by forces, desires, life. The research made intercessions with a smaller concept by Gilles Deleuze and Félix Guattari based on Obra Kafka: for a smaller literature. We tried to twist the concept, moving it to think about the possibilities of a smaller curriculum in science education. It is not a matter of aiming for freedom as opposed to submission to the established curriculum, but only of a line of flight. The research investigated: what are the powers of the minor concept for a science curriculum in a riverside school? What can minority practices do in a science curriculum? The study aimed to establish conversations with the curriculum field that enable other ways of thinking about a science curriculum with a riverside school; monitor the powers of a “minor” science curriculum at school and experiment with movements that favor crossings to enhance a science curriculum. It was not a matter of trying to understand and interpret the science curriculum, its meanings, but to look at how minority practices work in a science curriculum and what they can.
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Número de páginas: 12
- edilena maria corrêa