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Covid-19 e o planejamento da paisagem urbana diante do urbanismo de emergência

O objetivo deste trabalho é apresentar, através de análise comparativa, intervenções urbanas ocorridas nas cidades de Toronto (Canadá), Recife (Brasil) e Nova Iorque (Estados Unidos) que envolveram a utilização de espaços públicos durante a pandemia, entre o período de maio de 2020 e julho de 2021. A identificação e a análise dessas transformações podem contribuir para a formulação de várias normativas e planos urbanísticos que extrapolam o contexto de pandemias, corroborando para práticas do urbanismo sustentável essenciais ao (re)equilíbrio do ecossistema, ora ameaçado pela aparição e proliferação do vírus. A escolha destes casos foi norteada pelos seguintes referenciais teóricos: princípios do urbanismo sustentável segundo Farr (2013); pesquisas sobre a utilização de espaços livres em detrimento a espaços fechados durante a pandemia da Covid-19 (BAZANT; BUSH, 2021); recomendações e dados da Organização Mundial da Saúde - OMS (2021); definições sobre urbanismo tático e urbanismo de emergência. As análises aqui apresentadas focam especificamente nas práticas do urbanismo tátil (ou placemaking, ou ainda, urbanismo de emergência), na compreensão da necessidade de mudanças de paradigmas para a utilização dos espaços públicos em face da pandemia e da urgência por ações urbanas em resposta às novas restrições impostas. Para tanto, três formas de utilização da cidade foram observadas: circular, estar e comercializar. Argumenta-se que estes três níveis, em conjunto, geram condicionantes para o uso do espaço público, fortalecendo a prática do urbanismo sustentável na contemporaneidade.

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Covid-19 e o planejamento da paisagem urbana diante do urbanismo de emergência

  • DOI: 10.22533/at.ed.7632220052

  • Palavras-chave: Pandemia. Urbanismo de emergência. Espaço público.

  • Keywords: Pandemic. Emergency urbanism. Public spaces

  • Abstract:

    The objective of this work is to present, through a comparative analysis, urban interventions that took place in the cities of Toronto (Canada), Recife (Brazil), and New York (USA) involving the use of public spaces during the pandemic, from May 2020 to July 2021. The identification and analysis of these transformations can contribute to the constitution of different regulations and urban plans, which go beyond the context of pandemics, supporting sustainable urbanism practices essential to the (re)balance of the ecosystem, which is currently threatened by the appearance and virus proliferation. The interventions choices observed in each city are theoretically based on the following references: principles of sustainable urbanism by Farr (2013); research on the use of open spaces versus the detriment of closed spaces during the pandemic (BAZANT; BUSH, 2021); recommendations and data from the World Health Organization (2021); definitions on tactical urbanism, and emergency urbanism. The analyzes presented here focus on the practices of tactile urbanism (or “placemaking” or emergency urbanism), the understanding of the need for paradigm shifts for the use of public spaces in face of the pandemic, and the urgency to present urban actions in response to the new restrictions imposed. For this purpose, the following ways of using the city were observed: circulating, living, and commercializing. It is argued that these three levels of action, acting together, end up generating conditions for the use of public space that strengthen the practice of sustainable urbanism in contemporary times.

  • Número de páginas: 15

  • Isabella Leite Trindade
  • Ana Luisa Oliveira Rolim
  • maria de lourdes carneiro da cunha nóbrega
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