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capa do ebook Corpo privado corpos políticos

Corpo privado corpos políticos

Este artigo aplica-se a identificar

como vem sendo pensada a salvaguarda das

culturas1 populares através do corpo que dança,

apontando limiares entre espetacularização

nas rodas da cultura e a realidade vivida nas

estruturas de poder capitalista. Guiaremos

nossa cartografia poética tendo o samba de

roda como principal fonte de observação para

pensar corpos privados e corpos políticos. A

partir das reflexões feitas por Stuart Hall (2013)

tentaremos lançar olhares sobre a diáspora

das danças negras como resistência de corpos

subalternizados, e para fortalecer o debate

sobre as tensões entre cultura e Estado, nos

apoiaremos em Carvalho (2010). Assim o

caminho trilhado neste artigo servirá para discutir

o tratamento de órgãos públicos a respeito da

salvaguarda de danças populares apresentados

a luz da pesquisadora Raiana Carmo (2009),

bem como as implicações reais no cotidiano

de mulheres negras, para complementar esta

abordagem nos apoiaremos em Ângela Davis

(2017). Portanto, nosso objetivo é retroceder

aos caminhos ancestrais lançando um olhar

para a espetacularização de corpos negros no

contexto atual. O texto emerge com tópicos

que partem de noções sobre a ancestralidade,

identidade e resistência, para construir possíveis

tensões entre realidade e o corpo “pertencente”

ao Estado.

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Corpo privado corpos políticos

  • DOI: 10.22533/at.ed.0361928036

  • Palavras-chave: Corpo. Dança. Salvaguarda. Espetacularização.

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Este artículo se aplica a identificar

    cómo se está pensando la salvaguarda de las

    culturas populares a través del cuerpo que baila,

    apuntando umbrales entre espectacularización

    en las ruedas de la cultura y la realidad vivida en

    las estructuras de poder capitalista. Guiaremos

    nuestra cartografía poética teniendo el samba

    de rueda como principal fuente de observación

    para pensar cuerpos privados y cuerpos

    políticos. A partir de las reflexiones hechas por

    Stuart Hall (2013) intentaremos lanzar miradas

    sobre la diáspora de las danzas negras como

    resistencia de cuerpos subalternizados, y para

    fortalecer el debate sobre las tensiones entre

    cultura y Estado, nos apoyamos en Carvalho

    (2010). Así el camino trillado en este artículo servirá para discutir el tratamiento de

    órganos públicos acerca de la salvaguardia de danzas populares presentados a la

    luz de la investigadora Raiana Carmo (2009), así como las implicaciones reales en el

    cotidiano de mujeres negras, para complementar este enfoque nos apoyamos en Ángela

    Davis (2017). Por lo tanto, nuestro objetivo es retroceder a los caminos ancestrales

    lanzando una mirada a la espectacularización de cuerpos negros en el contexto actual.

    El texto emerge con tópicos que parten de nociones sobre la ancestralidad, identidad y

    resistencia, para construir posibles tensiones entre realidad y el cuerpo “perteneciente”

    al Estado.

  • Número de páginas: 15

  • Aurionélia Reis Baldez
  • Joice de Oliveira Faria
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