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Coronofobia: um inimigo "invisível!

Em dezembro de 2019, na província de Wuhan, na China, amostras de secreção do trato respiratório dos pacientes doentes por uma pneumonia de causa desconhecida, toma foco mundial. A falta de informação e desinformação a respeito da COVID-19 e seus tratamentos, com auxílio de manchetes e fotos sensacionalistas da mídia popular, alimentou medos e fobias relacionados à saúde da população. Como estratégia, a quarentena é muito usada e teoricamente eficaz, poderia ter evitado os números exacerbados de contágios e óbito, se tivesse sido seguida corretamente e com o suporte de políticas públicas competentes. Com abordagem qualitativa e o levantamento de dados a partir da busca em literatura, foi empregado a busca por estudos a partir de 2019, especificamente no mês de dezembro onde houve o surgimento de notícias e recentes estudos sobre SARS-CoV-2, visando os efeitos psicológicos do vírus ao isolamento social. Pode-se dizer que os profissionais da saúde são os que mais sofreram com a desorganização da saúde pública e com as notícias falsas via jornal impresso, televisão, rádio ou nas mídias sociais, com as chamadas “fake news”, do mesmo modo que, números absurdos de casos de infectados e internações, trouxeram jornadas de trabalho dobradas, com escassez de equipamentos de proteção, assim como a pressão de lidar com frequentes óbitos todos os dias, sem ter tempo de lidar com o luto, devido a demanda gigantesca e ao mesmo tempo tendo que cuidar de si para não contrair o vírus, nem o transmitir, trouxeram sofrimento aos profissionais da saúde.

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Coronofobia: um inimigo "invisível!

  • DOI: 10.22533/at.ed.2992311071

  • Palavras-chave: Coronaphobia; anxiety; fear; mental healthy.

  • Keywords: Coronofobia; ansiedade; medo; saúde mental

  • Abstract:

    In December 2019, in the province of Wuhan, China, the demonstration of sadness in the treatment of patients with pneumonia of unknown cause, took the world's attention. The lack of information and misinformation about COVID-19 and its treatments, aided by sensationalist headlines and photos in the popular media, has fueled health-related fears and phobias among the population. As a strategy, quarantine is widely used and theoretically effective, it could have avoided the exacerbated numbers of contagions and deaths, if it had been followed correctly and with the support of competent public policies. With a qualitative approach and data collection from the literature search, the search for studies from 2019 was used, specifically in the month of December where there was the development of news and research studies on SARS-CoV-2, aiming at the effects psychological effects of the virus to social isolation. It can be said that health professionals are the ones who most supervised the disorganization of public health and false news via printed newspapers, television, radio or social media, with the so-called "fake news", in the same way that, absurd numbers of infected cases and hospitalizations, they went through double working hours, saving on protective equipment, as well as the pressure of dealing with frequent deaths every day, without having time to deal with grief, due to the emotional demand and the at the same time having to take care of themselves in order not to contract the virus or transmit it, it brought suffering to health professionals.

  • Gabrieli Roque de Castro
  • Eliziane Tamires Soares Braz
  • Gercilene Cristiane Silvestre
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