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capa do ebook Conversas com professoras sobre as possibilidades de enfrentar a patologização e a medicalização do comportamento hiperativo

Conversas com professoras sobre as possibilidades de enfrentar a patologização e a medicalização do comportamento hiperativo

A patologização da educação ocorre quando explicações para problemas de cunho social e educacional são resumidas a determinações orgânicas e individuais; de tal modo, ao aluno são atribuídas as causas do fracasso escolar. Tais causas passam a ser vistas como problemas médicos e tratadas com medicamentos cujos efeitos são prejudiciais ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Neste contexto, as chamadas dificuldades de aprendizagem assumem posição de destaque e dentre elas, o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH). Aqui relatamos o desenvolvimento de um projeto de Iniciação Científica onde objetivou-se identificar, por meio de pesquisa-ação junto a um grupo de professoras do ensino fundamental I da rede municipal de ensino, as possibilidades de enfrentamento à patologização e medicalização do comportamento hiperativo de seus alunos. O distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19 implicou necessárias adaptações nos procedimentos metodológicos. Concluímos que, embora o reduzido número de três participantes tenha limitado a troca de conhecimentos, foi possível identificar possibilidades de avanços na compreensão a respeito dos efeitos da medicalização e levantar estratégias pedagógicas capazes de favorecer a relação pedagógica por meio do ensino e da aprendizagem. Com este projeto, deu-se início ao levantamento de estratégias de enfrentamento à patologização e medicalização do comportamento hiperativo.

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Conversas com professoras sobre as possibilidades de enfrentar a patologização e a medicalização do comportamento hiperativo

  • DOI: /10.22533/at.ed.0332217088

  • Palavras-chave: comportamento hiperativo; medicalização na educação; rodas de conversa

  • Keywords: hyperactive behavior; medicalization in education; Circles of conversation

  • Abstract:

    The pathologization of e+ducation occurs when explanations for social and educational problems are summarized in organic and individual determinations; in this way, the causes of school failure are attributed to the student. Such causes are seen as medical problems and treated with drugs whose effects are harmful to the development of children and adolescents. In this context, the so-called learning difficulties assume a prominent position and among them, Attention Deficit Disorder with or without Hyperactivity (ADHD). Here we report the development of a Scientific Initiation project which aimed to identify, through action research with a group of elementary school teachers I of the municipal school system, the possibilities of coping with the pathologization and medicalization of the hyperactive behavior of their students. . The social distance imposed by Covid-19 pandemic implied necessary adaptations in methodological procedures. We concluded that, although the reduced number of three participants limited the exchange of knowledge, it was possible to identify possibilities for advances in understanding about the effects of medicalization and to identify pedagogical strategies capable of favoring the pedagogical relationship through teaching and learning. With this project, the survey of coping strategies for the pathologization and medicalization of hyperactive behavior began.

  • Número de páginas: 9

  • BÁRBARA LETÍCIA SANTOS
  • Karla Paulino Tonus
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