Ainda que de maneira incipiente, reconhecendo o avanço da ciência, mas acentuando a contribuição dos estudos psicanalíticos, o sujeito da psicose, antes tratado como aquele que deveria ser excluído da sociedade, segregado, rompido nas suas condições sociais, deixou de ser objeto de investigação e determinação meramente médica para ser compreendido em termos da sua singularidade. Com base nesta reflexão, a partir de uma pesquisa bibliográfica explicativa, o artigo busca realizar uma análise acerca das contribuições de Freud e Winnicott para compreensão das principais características que abarcam a psicose. Diante dos achados de ambas as teorias, considerando as proposições dos autores citados, vê-se que âmbos contribuíram significativamente para a clínica da psicose, deixando diretrizes norteadoras para quem dessa prática se apropria.