O presente trabalho tem como objectivos reflectir sobre a importância da conservação e preservação da Floresta do Maiombe em Cabinda e descrever algumas acções que a Universidade 11 de Novembro tem vindo a desenvolver em prol desta. Esta reflexão justifica-se, pelo facto de presenciarmos que apesar da importância ecológica, económica e cultural de que a mesma se reveste, do ponto de vista regional e global, observa-se ainda, que a mesma tem merecida pouca atenção por algumas instituições vocacionadas para tal efeito. Por outro, a Floresta tem vindo a sofrer exploração predatória dos seus recursos naturais por vários factos vivenciados na região, tais como: manejo inadequado na extracção de madeira, exploração selectiva da madeira, abate de árvores para o fabrico de lenhas e carvão, as queimaduras, a agricultura itinerante, a exploração agrícola, a desmatação, a caça e o incumprimento de leis relativas ao uso de recursos naturais e a poluição. Assim sendo, a Universidade 11 de Novembro pertencente a Região Académica III que abrange as províncias de Cabinda e Zaire, tem contribuído em primeira instância com a inclusão do Curso de Engenharia Florestal no Instituto Superior Politécnico de Cabinda. Através deste, observa-se o trabalho integrado da criação de bases para a preservação e conservação de espécies típicas da flora, com diferentes alternativas de substratos, a partir da existência de um viveiro na localidade de São Vicente em Cabinda, que potencialmente irá permitir reflorestar as áreas devastadas da região e também arborizar a própria cidade de Cabinda. Do ponto de vista metodológico, realizou-se uma pesquisa qualitativa de natureza descritiva tendo como instrumentos a análise documental e bibliográfico e o método de observação natural e directa.