CONTRATO PEDAGÓGICO- UM CAMINHO PARA LIDAR COM A INDISCIPLINA NA SALA DE AULA
RESUMO
A (in)disciplina escolar já faz parte da rotina da sala de aula, e, por mais, que professores e estudantes busquem conceituá-las sempre esbarram nos valores sociomorais que permeiam o meio social de cada grupo, educandos e educadores. Há com isso elementos subjetivos na construção das regras escolares que contribuem para a rebeldia e, consequentemente, a interrupção da prática docente. Este estudo bibliográfico tem como objetivo apresentar, criticamente, o conceito de indisciplina e as possibilidades de professores e estudantes construírem um contrato pedagógico para que as regras escolares possam ser construídas conjuntamente, uma vez que, educadores(as) necessitam, frequentemente, parar as aulas para tratar de assuntos ligados aos atos indisciplinares. Busca-se, assim, conceituar indisciplina escolar com base na literatura para que se possa refletir criticamente sobre o tema que está presente na sala de aula e os problemas causados por sua compreensão ou falta dela. A subjetividade em relação ao conceito aponta para a importância de realizar contratos pedagógicos para se discutir o papel dos indivíduos na sala de aula, visto que, há valores sociomoral distinto, individualmente e coletivamente, implicando em opiniões divergentes para o entendimento e atendimento das regras escolares. Assim, o estudo realiza, também, uma reflexão sobre como a autonomia é importante para que haja um ambiente profícuo a aprendizagem e as relações interpessoais. Com isso, o estudo destaca que a indisciplina escolar não como um ato passível unicamente de punição, mas como parte de um processo educacional que precisa ser revisto de uma forma dialógica para que as regras escolares possam ser construídas cooperativamente, valorizando a convivência e o respeito mútuo.
CONTRATO PEDAGÓGICO- UM CAMINHO PARA LIDAR COM A INDISCIPLINA NA SALA DE AULA
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DOI: 10.22533/at.ed.63320010716
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Palavras-chave: Juízo moral; Ensino fundamental; Prática docente, Contrato pedagógico; Regras escolares.
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Keywords: Moral judgment; Elementary School; Teaching practice, Pedagogical contract; School rules.
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Abstract:
The school (in)discipline is already part of the classroom routine and even though teachers and students try to conceptualize them, they always come up against the sociomoral values that permeate the social environment of each group, students and educators. Thus, there are subjective elements constructing school rules that contribute to rebellion and, consequently, the interruption of the teaching practice. This bibliographic study aims to present a critical view of the concept of indiscipline and the possibilities for teachers and students to sign a pedagogical agreement so that school rules can be built together since educators often need to stop classes to address issues related to indiscipline actions. The study seeks to conceptualize school indiscipline based on the literature so that one can critically reflect on the theme that is current in the classroom and the problems caused by their understanding or lack of it. The subjectivity related to the indiscipline concept points to the importance of making pedagogical contracts to discuss the role of individuals in the classroom, since there are distinct sociomoral values, individually and collectively, implying divergent opinions for the understanding and compliance with school rules. Likewise, the study reflects on how autonomy is important for setting up a fruitful environment for learning and for cultivating interpersonal relationships. Furthermore, it highlights that school indiscipline does not comprise only by actions to be punished, but is also a part of an educational process that needs to be reviewed using a dialogical strategy so that school rules can be built cooperatively, valuing the coexistence of students and educators and mutual respect.
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Número de páginas: 14
- Elisete Gomes Natário
- ROSALINA DE FATIMA V
