CONSTRUÇÃO E FORMAÇÃO: AUTOACEITAÇÃO E REFLEXÕES SOBRE RAÇA NAS TRAJETÓRIAS DE UMA ESTAGIÁRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O presente trabalho aborda a autobiografia como revisão e revisita de um processo de amadurecimento e reconhecimento do outro e de si de uma bolsista PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) com turmas de ensino fundamental e educação infantil entre os anos 2015 e 2016. Nessas etapas do ensino básico, muitas questões-problemas do cotidiano podem facilmente ser levantadas pelas crianças e professores e, assim, transformarem-se em projetos e debates nas turmas. Mas, como perceber as nuances mais problemáticas das relações interpessoais nas salas de aula quando elas não são expostas? O objetivo é abordar a experiência de uma bolsista em busca de seu autoconhecimento e também do processo de construção da autoaceitação dos pequenos negros e negras que estão e são constantemente silenciados nas escolas. Ao longo dos anos em que a pesquisa ocorreu, a pedagogia por projetos se fez presente no cotidiano das salas de aula a fim de que os conceitos socialmente construídos na figura “negro/negra” fossem desconstruídos. Atividades de reflexão, contação de histórias e rodas de conversas foram algumas das atividades do processo de construção do projetos na turma relatada. Ao final dos projetos, através de uma relação dialógica entre professoras, bolsistas e crianças, mesmo que não tivéssemos os pequenos altamente empoderadas de si, tínhamos consciência de quem éramos e onde estávamos. Aprendemos juntos sobre respeito e cuidado, nos reconhecemos e, a partir daí, somos resistência
CONSTRUÇÃO E FORMAÇÃO: AUTOACEITAÇÃO E REFLEXÕES SOBRE RAÇA NAS TRAJETÓRIAS DE UMA ESTAGIÁRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
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DOI: 10.22533/at.ed.9592106017
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Palavras-chave: Autobiografia, Autoaceitação, Autoconhecimento.
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Keywords: Autobiography, Self-acceptance, Self knowledge
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Abstract:
The present paper addresses the autobiography as a review and revisit of a process of maturation and recognition of the other and of herself of a PIBID (Institutional Scholarship Program for Initiation to Teaching) with classes of elementary education and early childhood education between the years 2015 and 2016. In these stages of basic education, many-issues-problems of everyday life can easily be raised by children and teachers and become projects and debates in the classes. But, how to perceive the most problematic nuances of interpersonal relationships in classrooms when they are not exposed? The objective is to approach an experience of a intern in search of your self-knowledge and also of the process of building the self-acceptance of small black kids who are constantly silenced in schools. Over the years that the research took place, the pedagogy by projects was present in the daily life of the classrooms in order that the concepts socially constructed in the “black” figure thought deconstructed. Reflection activities, storytelling and conversation circles were some of the activities in the process of building the project in the related class. At the end of the projects, through a dialogical relationship between teachers, interns and children, even if we did not have the highly empowered little ones, we had to become aware of who we were and where we were local. We learn together about respect and care, we recognize ourselves and, from there, we are resistance.
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Número de páginas: 9
- Thays Souza da Costa
