CONHECIMENTO DE FAMÍLIAS ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SOBRE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Introdução: O leite materno contém todos os nutrientes necessários para a criança obter um crescimento e desenvolvimento adequados nos primeiros seis meses de vida. Após esse período, a criança deve receber alimentos complementares e a amamentação deve continuar, pelo menos, até 2 anos de idade. Objetivo: Descrever o conhecimento de famílias cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde sobre Alimentação Complementar. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, desenvolvido com 45 cuidadores(as) de crianças com idade entre 0 a 2 anos, cadastradas em dois grupos de peso de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Palmas, Tocantins, nos meses de outubro a dezembro de 2016. Os participantes foram entrevistados individualmente para preenchimento de instrumento de coleta com questões de identificação, informações sociodemográficas e aspectos relacionados à alimentação complementar da criança. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo. Resultados: A partir da análise dos discursos, foi possível identificar práticas inadequadas de alimentação infantil e introdução precoce de alimentos, que resultou na proposição de cinco categorias: Conhecimentos dos familiares em relação à alimentação complementar; Aspectos relacionados à introdução da alimentação complementar da criança; Preparo, consistência e utensílios utilizados para oferecer a alimentação complementar; Crenças, mitos e hábitos dos familiares que interferem na alimentação complementar oportuna e adequada; e, Importância das orientações e apoio dos profissionais de saúde na introdução da alimentação complementar. Considerações finais: Embora a maioria dos entrevistados tenha recebido orientações de profissionais de saúde sobre alimentação complementar, observou-se conhecimentos e práticas alimentares infantis inadequadas e equivocadas, permeadas por experiências de vida, crenças, mitos e saberes populares, apontando a necessidade de intervenção por meio de ações educativas sobre alimentação infantil pelos profissionais de saúde que atuam na Unidade Básica de Saúde.
CONHECIMENTO DE FAMÍLIAS ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SOBRE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
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DOI: 10.22533/at.ed.3872106043
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Palavras-chave: Alimentação Complementar, Aleitamento Materno, Comportamento Alimentar, Saúde da Criança, Educação em Saúde
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Keywords: Food Assistance. Brest Feeding. Feeding Behavior. Child Health. Health Education.
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Abstract:
achieve an adequate growth and development within the first six months of life. After this period, the child should receive complementary feeding and breastfeeding should continue for at least 2 more years. OBJECTIVE: To describe the knowledge that families enrolled in a Basic Health Unit have about Complementary Feeding. METHOD: A descriptive and exploratory study, with a qualitative approach, developed with 45 primary caregivers of children aged 0 to 2 years old, enrolled in two groups of the Basic Health Unit located in the city of Palmas – TO, Brazil, between October and December 2016. Participants were individually interviewed to fill out a questionnaire with questions related to their identification, sociodemographic information and aspects associated with the child’s complementary feeding. The interviews were recorded, transcribed and submitted to Analysis of Content. RESULT: Regarding the analysis of the speeches, it was possible to identify inappropriate practices related to infant feeding and early introduction of food, which resulted in the proposition of five categories: “The knowledge of the relatives towards Complementary Feeding”, “Aspects related to the child’s introduction of Complementary Feeding”, “Preparation, texture and tools used to provide Complementary Feeding”, “Beliefs, myths and habits of the family members that interfere with adequate Complementary Feeding”, and “The importance of guidance and support of the health professionals in the introduction of Complementary Feeding”. CONCLUSION: Although the majority of the interviewees have received guidance from health professionals regarding Complementary Feeding, inadequate and misleading practices of infant feeding were observed, promoted by life experience, beliefs, myths and popular knowledge which pointed to the need of intervention through educational actions on Complementary Feeding by the health professionals working in the Basic Health Units.
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Número de páginas: 36
- Milena Ferreira Vieira
- Thais vilela de Sousa
- Iel Marciano de Moraes Filho
- Jactainy das Graças Gonçalves
- Ricardo Costa da Silva
- Micaelle Costa Gondim
- Gabriela Moreira Melo
- Jéssica Guimarães Rodrigues de Roure
- Lorena Morena Rosa Melchior
- Thales Antônio Martins Soares
- Leidiene Ferreira Santos
- Erika Silva de Sá
