A proposta deste trabalho foi

investigar quais os conhecimentos que crianças

que frequentam o Hemocentro Regional de

Maringá possuem sobre Hemofilia, sobre os

direitos das crianças e como elas concebem que

esses assuntos precisam ser trabalhados com

os professores e alunos. A origem deste trabalho

se deu nas discussões sobre a formação de

professores através da aplicação de práticas

lúdico, pedagógicas e interativas com público

infantil. A metodologia utilizada foi a Educação

Popular proposta por Freire (1967), com rodas

de conversas e diálogos sobre direitos. Em

relação às análises das vozes das crianças foi

utilizada a perspectiva da Sociologia da Infância

que, de acordo com Oliveira e Gomes (2013)

tem como papel dar visibilidade as elas. Na

execução das práticas foram utilizados os jogos

“In-Hemoação” e “Procurando o Meu Direito”

com as crianças que participam do Projeto

de Extensão “Artes, Literatura e Brincadeiras:

Educação Social em Saúde” realizado no

Hemocentro. Como resultados, verificou-se que

as crianças têm o desejo de aprender assuntos

que não pertencem ao seu cotidiano. Elas

ficaram interessadas em compreender o que é

hemofilia e consideram que o professor precisa

estar sempre em formação e aprimoramento de

suas práticas, principalmente em relação aos

direitos das crianças.