Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

Complexity, care and culture: rethinking violence and participation through youth-centred networks

This theoretical essay argues that addressing violence and prejudice in schools requires a systemic, culturally grounded, and youth-inclusive perspective. Drawing on Complexity Theory, Complex Adaptive Systems Theory, and Cultural Psychology, we conceptualise violence as an emergent and multifactorial phenomenon shaped by affective, historical, and decision-making dynamics. We propose a broader definition of violence structured around five analytical dimensions: desires and decisions, agents and patients, asymmetry, disregard for norms and rules, and the potential to cause harm. These dimensions provide anchors for policy and practice. The study shows that children and adolescents, often marginalised by discourses of protection, can act as cultural agents when they participate meaningfully in collective structures. We present design principles for a national distributed network to support youth protagonism. These principles include intersectoral coordination, shared funding, participatory evaluation, and digital collaboration. Instead of pursuing the illusion of violence-free environments, we advocate for adaptive systems that recognise, mitigate, and transform violent patterns. Finally, we contribute to debates on scientific and digital cultures by proposing youth-centred infrastructures that link educational innovation with wider processes of social transformation.
Ler mais

Complexity, care and culture: rethinking violence and participation through youth-centred networks

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.2872503095

  • Palavras-chave: protagonismo infantojuvenil; redes distribuídas de proteção; abordagem sistêmica da violência; participação juvenil em políticas públicas; transformação cultural pela educação

  • Keywords: child and adolescent protagonism; distributed protection networks; systemic approach to violence; youth participation in policy; cultural transformation through education.

  • Abstract: Neste ensaio teórico sustentamos que o enfrentamento da violência e do preconceito nas escolas exige a tomada de uma perspectiva sistêmica, culturalmente situada e inclusiva da juventude. Com base na Teoria da Complexidade, na Teoria dos Sistemas Complexos Adaptativos e na Psicologia Cultural, conceituamos a violência como um fenômeno emergente e multifatorial, orientado por dinâmicas afetivas, históricas e decisórias. Propomos uma definição ampliada de violência estruturada em cinco dimensões analíticas: desejos e decisões, agentes e pacientes, assimetria, desrespeito a normas e regras, e o potencial de causar dano. Essas dimensões servem como pontos de partida para a formulação de políticas e de práticas. O estudo demonstra que crianças e adolescentes, frequentemente marginalizados por discursos de proteção, podem atuar como agentes culturais quando participam de forma significativa em estruturas coletivas. Apresentamos princípios de desenho para uma rede nacional distribuída de apoio ao protagonismo juvenil. Esses princípios incluem coordenação intersetorial, financiamento compartilhado, avaliação participativa e colaboração digital. Em vez de buscar a ilusão de ambientes livres de violência, defendemos sistemas adaptativos capazes de reconhecer, mitigar e transformar padrões violentos. Por fim, contribuímos para os debates sobre culturas científica e digital ao propor infraestruturas centradas na juventude que conectem a inovação educacional a processos mais amplos de transformação social.

  • Sergio Fernandes Senna Pires
Fale conosco Whatsapp